O empreendedorismo tecnológico é um investimento em um projeto que reúne e implanta indivíduos especializados e ativos heterogêneos para criar e capturar valor para uma “startup” (empresa jovem). O que distingue o empreendedorismo tecnológico de outros tipos de empreendedorismo (por exemplo, empreendedorismo social, gestão de pequenas empresas e auto-emprego) é a experimentação colaborativa e a produção de novos produtos, ativos e atributos, que estão intrinsecamente relacionados aos avanços no conhecimento científico e tecnológico e os direitos de propriedade de ativos da empresa.
Abel Viageiro, é um jovem Moçambicano, que se encaixa perfeitamente no perfil de empreendedor tecnológico.
O empreendedorismo tecnológico é diferente do empreendedorismo em geral, já que o primeiro envolve totalmente alta tecnologia.
Abel Viageiro está envolvido, desde 2014, no desenvolvimento de tecnologias de base necessárias para aplicação da inteligência Artificial na resolução de grandes problemas para ajudar a melhorar vidas e ferramentas que podem beneficiar a população Moçambicana, acelerando o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentáveis da agenda 2030.
Até agora já apresentou propostas de soluções baseadas em tecnologias de ponta e com grandes perspectivas de mercado no sector de águas nacional e de educação.
No sector de água já propôs soluções para a modernização da gestão dos sistemas de abastecimento, leitura automatizada de contadores e para tornar os pagamentos mais apropriados para os clientes e consumidores de baixa renda, com rendimentos irregulares ou erráticos, por meio da facturação por períodos variáveis e curtos e pagamentos através de dispositivos moveis (celular)
Veja os panfletos de soluções propostas:
Abel Viageiro propôs também um novo modelo de parceria inovador “empresa pública de abastecimento de água” – “startups que dominam as tecnologias de ponta” – designado servitização
Veja
A servitização – sector de águas e saneamento em Moçambique – Vamobi Net
Para a modernização da gestão no sector de águas, Abel Viageiro iria implementar a internet das coisas e a Inteligência Artificial industrial nas “empresas de abastecimento de água” usando como plataforma de desenvolvimento o sistema actualmente mais poderoso do mundo, para situações de missões críticas, que também é usado pela ABB, Alcan, BP, Dow Chemical, DuPont, El Paso Energy, Eli Lilly, Ericsson, ExxonMobil, Ford, Hitachi, HP, JEA, Lafarge, Motorola, Nokia, Panama Canal, Siemens, Tokyo Electric and Power, Toyota, Governo Americano e muitos outros.
Portanto, seria uma solução tecnológica que iria melhorar o serviço aos clientes e consumidores das entidades detentoras ou gestoras dos sistemas de abastecimento, tornar a água mais acessível (pagamentos mais apropriados para consumidores de baixa renda que não tem salário no final do mês) – se essa solução fosse adoptada – a crise no abastecimento seria melhor gerida sem restrições que constituem um risco muito serio a saúde pública, risco de contaminação da água, danificação da rede, ar nas tubulações, proveniente de interrupções no abastecimento, que tornam a conta do cliente mais cara enquanto não teve água suficiente devido a crise no abastecimento.
Consumidores sem água mas com facturas elevadas
Os gestores das entidades de abastecimento de água em Moçambique dizem estar sempre receptivos para soluções que visem melhorar o serviço aos seus clientes e consumidores de um modo geral e, que esperam poder contar com ajuda de inovadores tecnológicos para encontrar soluções concretas para os problemas que afligem as empresas de abastecimento e os seus clientes – mas como se deve imaginar, “a dor dos clientes de baixa renda – 80% dos consumidores que mais sofrem com as restrições” – parece que não conta muito! A situação vai-se protelando – até quando cair chuva – a população vai esquecer o sofrimento, e vai se conformar que “não é problema de gestão”, mas sim da seca!
“A Seca Tem Solução: Poupança e Boa Gestão!”, para tal precisa-se adoptar tecnologias de ponta que já existem e estão ao nosso alcance.
– o Statu quo de se esconder atrás da seca, como pretexto para não acelerar a adopção de “sistemas inteligentes” que podem facilitar a gestão da demanda e a planificação da conservação de água – vai motivar a adopção de soluções paliativas, onerosas, que não levam a lado nenhum!
Felizmente, todos stakeholders (CRA, FIPAG, AIAS, ADEM) já sabem, como as soluções inteligentes, com plataformas robustas e modelos de negócio inovadores podem ajudar a modernizar a gestão dos sistemas no contexto Moçambicano – “muita pena que em Moz se age só depois duma tragédia como a do lixo de Hulene” e , não genuinamente, antes de qualquer tragédia no abastecimento ou saúde pública!
Um dia, a vontade politica e gerencial, vai pender para a adopcão de soluções baseadas na Inteligência Artificial para ajudar a vencer a crise no abastecimento de água, melhor gerir a demanda e planificar a conservação com envolvimento dos clientes e consumidores.
Resolver os desafios do sector de água com tecnologias de ponta é uma paixão do empreendedor tecnológico Abel Viageiro. Por isso estará sempre disponível quando for chamado para ajudar a implementar a solução que vai melhorar a vida da população e aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade das empresas de abastecimento.
Despesa do sector de água beneficia mais as cidades em relação às zonas rurais. A despesa relativa ao abastecimento de água nas zonas urbanas foi, em média, de 52 por cento do total da despesa do sector, entre 2009 e 2016.
Em 2017, ao sector de água, saneamento e higiene, incluindo a área de gestão de recursos hídricos foi atribuído 10,5 mil milhões de meticais, equivalentes a 3,9 por cento do Orçamento do Estado. Entretanto, a falta de água nas cidades de Moçambique e a fraca qualidade do serviço continuam sendo desafios, sem perspectivas de ter solução, que melhore a vida da população – se não houver coragem para mudanças -e adopação das novas tecnologias que constituem o melhor caminho para resolver muitos desafios que o sector enfrenta.
A ineficiência operacional e a insustentabilidade dos sistemas no cenário de gestão sem o uso de tecnologias novas e inteligentes não beneficia nem a população, nem ao pais!
Os tempos já mudaram. A população esta a crescer, os sistemas são cada vez mais extensos e complexos, a demanda aumenta de forma exponencial. Está na hora de se optar por mudanças – as “tecnologias novas e inteligentes” são o único caminho – “tudo depende de vontade política e gerencial” – não é um problema técnico! Nem é de financiamento!
Com modelos de negócios inovadores como a “Servitização” para o envolvimento dos que dominam as tecnologias novas e inteligentes – os ganhos na eficiência e sustentabilidade serão suficientes para viabilizar os investimentos – e a angariação do capital a ser mobilizado para a modernização da infraestrutura e dos sistemas.
O modelo actual parece ser “simplesmente conveniente” a ponto de as mudanças para o melhor não serem muito bem vindas – (o carácter disruptivo das inovações, apesar de ser bom para a população baralham o sistema! – a actual maneira de se fazer as coisas).
O acesso à água melhorou nos últimos 15 anos, aproximando-se à metade a população com acesso a fontes de água seguras. Porém, o país está muito abaixo da média dos seus pares da África Subsaariana e não apresenta taxas de aproximação, devido ao fraco acesso nas zonas rurais e nas pequenas vilas.
Os desafios do sector de água e saneamento em Moçambique são numerosos e complexos – o empreendedor tecnológico garante – “temos condições de modernizar a gestão dos sistemas do Rovuma ao Maputo” – a resistência a mudança será o maior impedimento.
As mudanças políticas e a descentralização apresentam uma esperança no fundo do túnel – para o sector de água também mudar.
Um quadro político coerente para a descentralização necessitaria de reconhecer a importância estratégica da água: para Agricultura (70%), industria (20%), consumo humano (10%) – se esta questão não for acautelada, o desenvolvimento inclusivo de Moçambique estará comprometido.
Pode-se correr o risco de “quem estiver no poder central” sabotar “o nível local” – essa é a situação que agravou a crise de água na cidade de cabo – apesar de terem investido em tecnologias para “gestão da demanda” – as desigualdades e o facto de “estar numa província que oficialmente é governado pela oposição” pesou muito – na sabotagem dos planos que poderiam ter ajudado no enfrentamento da crise a tempo. (This is Africa)
Cape Town’s water crisis: driven by politics more than drought
The Western Cape is the only province in the country run by the official opposition party, the Democratic Alliance. South Africa’s ruling African National Congress runs the rest. This means that the relationship between national government and the Western Cape is complicated, as the water crisis shows.
Como é que nossos dirigentes e gestores da coisa Pública não estão a pensar nisso?
Autor: Abel Viageiro, empreendedor exponencial
Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcing, crowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.