O que acontecerá em Moçambique até 2030 se novas tecnologias forem adotadas e priorizadas nas agendas de governação dos lideres (cabeças-de-lista)?

É inegável a influência das TIC no mundo atual – e ainda mais no de amanhã –, seja em atividades econômicas, sociais, políticas e ambientais.

Tecnologias novas e inteligentes, dispositivos e produtos conectados, soluções de Internet industrial das coisas (IIoT) e  enriquecidas com a inteligência artificial para indústria, aplicações distribuídas baseadas em Blockchain / tecnologias DLT de livrorazão distribuído (Distributed Ledger Technology) – permitiriam resolver grandes problemas em contextos de países em desenvolvimento como Moçambique em domínios como: educação, água e saneamento, gestão inteligente de resíduos sólidos urbanos, transporte e logística, agricultura, saúde e sistemas de certificados de depósitos electrónicos e tornar possível sistemas biométricos para identidade em larga escala, micro-pagamentos e inclusão digital e financeira,  garantir eleições locais transparentes – de maneiras que não eram consideradas possíveis antes.

Os grandes desafios nos campos mencionados acima são agora possíveis de serem ultrapassados, graças aos mais recentes avanços nas tecnologias .

Novos modelos de negócios – como a servitização (um novo modelo de negócio para as empresas), permitirão que a sustentabilidade do “berço ao túmulo” dos recursos escassos seja um desafio menor e novos modelos de negócios que permitam a “sustentabilidade do berço ao berço” sejam possíveis –dando lugar à  transição rumo à economia circular em Moçambique – graças à adoção das novas tecnologias

Economia circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado.

Produtos conectados estão chegando, contadores de água e energia conectados, carros conectados, autocarros de transporte público conectados …é tudo possível agora e a um custo accessível e modelos de negócios apropriados, gerando mais-valiaem valor de uso (coisa útil) ” para os sectores e as partes interessadas e envolvidas (prestadores de serviços públicos, consumidores, os governos locais e o governo central – acesso a dados e informações atempadas para uma melhor planificação e tomada de decisões,  com um  nível de granularidade, que não são possíveis obter na situação actual ).

…Ao nível das famílias e dos escritórios de PMEs e grandes empresas:  espera-se que esta onda das novas tecnologias que estão surgindo tão rápidamente, o conceito de Internet das Coisas (IoT) que  deixou de ser lenda e virou realidade, a conectividade e a inteligencia artificial traga… Eletrodomésticos conectados, casas conectadas ou inteligentes que podem se tornar uma realidade em Moçambique com a adopção de novas tecnologias, com modelos de negócios que os tornam possíveis e acessíveis para os segmentos de baixa renda e o contexto da nossa realidade em Moçambique.

Sensores estão ficando cada vez menores, mais baratos e mais poderosos. – o poder da computação na borda (Edge computing) e, da computação em neblina ou em inglês: fog computing – vão permitir o processamento de dados não apenas na nuvem (em data centers de grande dimensão) mas também em plataformas de gestão de dados em dispositivos na borda da rede, mais baratos e fáceis de implementar e gerir, para o contexto Moçambicano – para o pais ter condições de enfrentar um futuro com novas tecnologias e grandes desafios relacionados ao aumento da produtividade e competitividade.

O futuro de uma agenda modernizadora que torne o país competitivo e produtivo, ou seja, atraente aos investimentos depende do envolvimento de jovens Moçambicanos (os 80% segundo os dados do último senso populacional) e bons líderes (Cabeças-de-lista) – que vão ser os vencedores nas eleições autárquicas, provinciais e sobretudo o poder central.

Não é verdade que os jovens de agora não são capazes de dominar as novas tecnologias,  não conseguem ler e aprender tudo sobre elas para serem protagonistas da mudança usando as novas tecnologias (tornando-se clarificadores, idealizadores, desenvolvedores, implementadores de soluções baseadas nas novas tecnologias para os grandes desafios que Moçambique enfrenta);

Não é verdade que os jovens de agora não sonham, não tem visão de um futuro bom para todos, e não acreditam que o desenvolvimento, a implementação  e o uso das novas tecnologias pode ajudar a resolver muitos problemas que a sociedade moçambicana enfrenta.

A resistência  a adopção das novas tecnologias, nos domínios onde estas podem gerar impactos sociais e econômicos bastante positivos sobre as populações mais vulneráveis, especialmente os segmentos de baixa renda que vivem em municípios (80 a 75% em quase todos municípios, vive nas periferias  e em alguns casos, em assentamento precários ) onde o desafio de prover infraestruturas e serviços de utilidade pública de qualidade : educação, água e saneamento, saúde, energia, requerer inovações tecnológicas para que se possa ultrapassar as actuais limitações de recursos financeiros e humanos capacitados para concretizar os projectos – vai perpetuar a desigualdade, exclusão, vulnerabilidade, marginalidade, pobreza nos municípios e no pais no geral . 

Não tirar proveito das novas tecnologias, com o envolvimento de jovens moçambicanos, para aumentar o acesso à tecnologia e assistência técnica aos agricultores familiares e de pequena escala,  uma necessidade urgente diante da importância de dar viabilidade a sua produção, tornando-a sustentável por meio de soluções que agreguem valor aos produtos e ampliem sua inserção no mercado e massificar a adopção das novas tecnologias para melhorar a eficiência nos transportes e logística,  aumentar a inclusão digital e financeira no geral, dos iletrados, semi-letrados e letrados em Moçambique pode ser prejudicial ao desenvolvimento rápido do país e a erradicação da pobreza, da marginalização, a redução das desigualdades sociais e regionais.

Uso da tecnologia é um caminho sem volta na história da humanidade e Moçambique não deve ficar atrás, sob pena de continuarmos na lista dos 10 dos 10 países mais pobres do mundo para sempre, e entre os países com pior cenário no acesso à água e ao saneamento,  com apenas 49% da população moçambicana que usa fontes melhoradas de abastecimento de água, 21% com infra-estruturas melhoradas de saneamento e mais de 40% da população a praticar o fecalismo a céu aberto (cerca de 11 milhões de pessoas), com quase metade de todas as crianças a sofrer de desnutrição crónica , a nona taxa mais elevada de África, com mais de oito milhões da população que não sabem ler, escrever e fazer cálculo, dos quais cinco milhões são adolescentes e jovens dos 15 aos 19 anos de idade, e outros três milhões – idosos principalmente as mulheres.

Entre as crianças que concluem o ensino primário em Moçambique, quase dois terços deixam o sistema sem habilidades básicas de leitura, redação e matemática. A tecnologia educacional pode ajudar.

Não podemos se dar ao luxo de não contar com a contribuição dos jovens Moçambicanos, ávidos por dominar as novas tecnologias, para poder participar como idealizadores, desenvolvedores e implementadores de soluções para ajudar a ultrapassar muitos dos grandes desafios que o pais enfrenta.

Será algo surpreendente e sem precedentes o quanto os moçambicanos vão mudar na forma de comunicar, relacionar, produzir, consumir e se informar… vamos perceber isso no mundo do trabalho, no consumo e nos hábitos da população, como exemplo pedir uma refeição e pagar por dinheiro electrónico, pagar água, energia, um transporte, fazer uma compra, uma transferência bancária e realizar uma reunião pelo celular –Já estamos chegando lá!

Estamos numa altura em que o pais precisa diversificar a sua economia. A médio prazo, o crescimento do país vai depender da diversificação dos sectores de actividade, não podendo ser unicamente apoiado pelo sector extractivo – gas, recursos minerais e mega projectos.

Acelerar a adoção das novas tecnologias é fundamental para que Moçambique possa tirar proveito do compromisso de Conteúdo Local no qual o Projecto Mozambique LNG  prevê  $ 2,5 bilhões  de dólares americanos em contratos com empresas de propriedade moçambicana ou registadas em Moçambique ao longo do período de construção de 5 anos, para que os benefícios tenham efeito geral positivo sobre sectores como a agricultura, onde mais de 80% da população Moçambicana ganha o seu sustento, e que constitui, de longe a fonte mais importante de rendimento dos agregados familiares no país.

Ou, em outras palavras, se o governo central e/ou os governos locais não acarinharem a juventude e darem a oportunidade e criarem ambientes favoráveis, nas suas agendas de governação,  que permitam uma polenização humana e proporcionando um ambiente propício à inovação a nível nacional ou nos municípios, onde os jovens possam rapidamente aprender, dominar e adotar as novas tecnologias com o objetivo de promover o “salto tecnológico” do país -para a adopção da Indústria 4.0  que tem a capacidade de estabelecer o elo, a integração entre as quatro partes: máquinas, dispositivos, sistemas e pessoas- para que a economia moçambicana passe a processar o que produz, e não apenas exportar o que produz de forma primaria – os produtores (agricultores familiares e de pequena escala) vão ficar a ver navios.

Os $ 2,5 bilhões  de dólares americanos poderão ir apenas para  empresas de alguns Moçambicanos, os mercados domésticos, as ligações internas e as potenciais dinâmicas de substituição de importações poderão não se desenvolver e as exportações não se diversificarão.

Nesta era não se vende mais produtos, mas se desenvolve o mercado e os clientes, que esperam cada vez mais serviços novos e melhores.

A inovação tecnológica e as novas tecnologias podem contribuir profundamente para as transformações da produção familiar em Moçambique e ajudar a ultrapassar os desafios de processamentoempacotamento, distribuição e venda/acesso aos mercados – fazendo maximizar os benefícios dos $ 2,5 bilhões  de dólares americanos – por via das ligações internas e as potenciais dinâmicas de substituição de importações – de outro modo, o pais poderá continuar a  “importar vegetais, frutas, legumes com grande potencial de produção interna”.

A tecnologia é vista  por muitos mais como uma ameaça do que como uma vantagem. Mas ela pode aumentar a transparência,  empoderar aqueles que não dispõem de outras opções, reduzir desigualdades e colocar Moçambique no caminho rumo à Agenda 2030.

As mudanças que aconteceriam se a promoção e adopção de novas tecnologias para resolver os grandes desafios  que o pais enfrenta e o envolvimentos dos jovens forem colocados no topo das agendas de governação teriam “implicações profundas“.

Se os líderes (cabeças-de-lista) colocassem como prioridade nas suas agendas de governação criar oportunidades para os jovens darem o máximo do seu potencial com o propósito de contribuir, como clarificadores, idealizadores, desenvolvedores, implementadores de soluções, para o desenvolvimento e bem estar de todos em Moçambique  através do uso de tecnologias novas e inteligentes agora disponíveis, accessíveis e ao nosso alcance, levando em conta as questões do social especificas ao nosso contexto, qual seria a situação da disponibilidade e qualidade dos seguintes serviços públicos antes de 2030?

  • educação de qualidade e para todos
  • Água e saneamento para todos
  • O acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas as pessoas
  • Transporte seguro, sustentável e a preço acessível para todos
  • uma vida saudável e  bemestar para todos

A adopção dos mais recentes avanços tecnológicos e revolucionários tornarão mais fácil o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável em Moçambique antes de 2030.

Autor: Abel Viageiro, empreendedor tecnológico (“Engenheiro de Internet industrial das coisas (IIoT) & Arquitecto de Soluções enriquecidas com a inteligência artificial para indústria” para o contexto de resolução de grandes problemas em países em via de desenvolvimento – transformação digital: educação, modernização da gestão de água e saneamento, infraestruturas de irrigação, agricultura, processamento e armazenamento de cereais e outros produtos agrícolas.

Um empreendedor tecnológico Moçambicano vai lançar brevemente uma plataforma online de reforço escolar, onde o ensino mútuo, centrado no aluno, e o apoio por facilitadores (professores) que entendam suas necessidades será possível via celular ou computador.

Cansado de ouvir seu pai ou sua mãe mandar você largar o celular ou o computador para se focar nos estudos. Temos uma alternativa para os dois: use o “smartphone” ou computador para estudar!

A primeira plataforma de “reforço escolar” (ajuda & tira-dúvidas online) em Moçambique para alunos da 8ᵃ a 12ᵃ Classe, preparação para Exames de Admissão.

Os monitores no reforço escolar online em Moçambique serão  “aprendizes” (alunos) em estágios mais “avançados” de aprendizagem que vão ensinar outros aprendizes em estágios menos “avançados” nas turmas online.

Os monitores serão escolhidos pelos “facilitadores” ( professores do reforço escolar online) e o modelo estará centrado no interesse do aprendiz tendo a observação e o julgamento como base, para garantir o sucesso escolar (bons resultados nas provas e exames).

O pai, mãe ou encarregado de educação interessado em acompanhar ativamente o reforço escolar online do seu educando vai ter acesso a plataforma, para “visualizar relatórios de desempenho do seu educando, através de gráficos e legendas fáceis de acompanhar e entender, tornando o acompanhamento acessível também ao pai, mãe ou encarregado com pouca escolaridade, bastando saber apenas o que os gráficos e as corres querem dizer para a situação do aprendiz e efetuarem o pagamento das subscrições mensais ou anuais. 

O pai, mãe ou encarregado de educação interessado em acompanhar o reforço escolar vai poder ver se o “investimento para seu educando usar a plataforma e o serviço de reforço escolar está a valer a pena ou não”, para continuar a pagar ou deixar de pagar  ou procurar “apenas ajudá-los de outras formas,  a atravessar uma fase difícil que o seu educando estiver a passar ” e não ficar surpreendido com péssimos resultados apenas no final do ano ou com a reprovação nos exames finais do seu educando.

Quanto mais cedo o pai, mãe ou encarregado de educação perceber que o seu educando está com alguma dificuldade na escola ou na preparação para os exames finais ou de admissão, mais rápido poderá ajudá-lo a superar,  mostrar uma aprendizagem eficiente e ser um aluno mais motivado.

Há pai, mãe ou encarregado de educação que quer saber se os filhos estão aprendendo – as novas tecnologias podem ajudar!

Quando acontece de durante o ciclo escolar o  aprendiz (aluno) não ter um alto desempenho, alguns pais cobram a si mesmos com perguntas como: “o que fiz de errado?”, “será que escolhi a melhor escola?” ou “será que posso fazer algo para ajudar meu filho?” Será que devia colocar meu filho numa escola privada? ou será que devia mandar meu filho estudar fora .

A plataforma e o serviço de reforço escolar online será a melhor solução e o menor investimento para qualquer pai, mãe ou encarregado de educação que quer o melhor para o futuro seu filho – que “depende muito do aluno e do pai, mãe ou encarregado de educação – numa altura em que tudo está a sofrer uma transformação digital.

Por isso, iniciativas privadas, de empreendedores tecnológicos, vão ajudar o governo a ter informações sobre a prontidão tecnológica dos alunos, professores, pais, mães e ou encarregado de educação que poderão orientar futuras estratégias para a formação dos jovens para o futuro.

O reforço escolar online não será um “amuleto”  para o aprendiz  (aluno) que não quer “estudar”, mas sim, uma plataforma para viabilizar a aprendizagem centrada no aluno, onde o aprendiz assume maiores responsabilidades pela sua aprendizagem e o  pai, mãe ou encarregado de educação possa acompanhar o índice do progresso do aprendiz (aluno) tendo em conta a matriz de objetivos curriculares (vamos assegurar o alinhamento curricular).

Sendo pioneira no nosso país, a plataforma de reforço escolar online poderá criar as bases para uma possível  consideração da importância de uma educação de qualidade  que privilegia o desenvolvimento da fluência tecnológica que esteja associado ao desenvolvimento pedagógico, e que implica relação com os conteúdos curriculares na organização didático-metodológica e com o desenvolvimento das tecnologias para desenvolver Moçambique. 

Graças ao uso das novas tecnologias da informação e da comunicação,  o acompanhamento de aprendizagem de aprendizes (alunos) por meio de dadosanálise e ação será possível em Moçambique – criando as bases para a viabilização do ensino orientado por dados (data-driven education) – no contexto do currículo e a realidade Moçambicana e os Desafios do Ensino e aprendizagem no Século XXI.

 

A motivação para o uso da plataforma de reforço escolar online.

Muitos alunos são donos ou tem acesso a um incrível telefone inteligente (smartphone), mas eles ainda tem perguntas que alguém poderia facilmente encontrar online.

Como podemos educar os “aprendizes” (alunos) para atuar numa sociedade cada vez mais global, tecnológica, customizada e dinâmica e sobre o uso de celulares e computadores além do Facebook e do WhatsApp? – usar celulares ou computadores para estudar!

Mais ainda, como podemos educar os alunos a usar a internet para acessar a quantidade ilimitada de conhecimento que existe atualmente?

O ensino terá de mudar. Ou melhor: a forma como se ensina. O futuro terá de ser, obrigatoriamente, “centrado no aluno”, mais “integrado”, mais “colaborativo” e “participativo” e assente nas experiências de cada aluno, trabalhando não só as competências cognitivas, mas as emocionais e sociais.

Incluir novas tecnologias no cotidiano escolar é uma necessidade, visto que estão presentes na vida do aluno fora do seu ambiente escolar.

Com uma plataforma de reforço escolar online nacional, alunos de todo o país, desde as capitais provinciais até as vilas, pontos administrativos e localidades como Kambulatsitse, Imbuho, Cassacatiza, Mocodoene podem estar todos em pé de igualdade, desenvolver fluência Tecnológica – e beneficiarem-se de aprendizagem Mediada pela Tecnologia.

Por isso, um jovem empreendedor tecnológico Moçambicano decidiu inovar, tirar proveito dos mais recentes avanços tecnológicos (celulares e computadores mais poderosos, conectividade e internet movel que já chegou a muitos distritos, pagamentos por dispositivos moveis (m-pesa, e-mola, m-kesh, bancos), a inteligencia artificial) para viabilizar “uma plataforma que vai permitir qualquer aluno Moçambicano da 8ᵃ a 12ᵃ Classe, alunos em preparação para Exames de Admissão poderem aderir, a um custo de subscrição muito acessível, comparativamente aos benefícios que esse investimento vai trazer “para o futuro do aluno, da sua família e do pais”. 

Uso da inteligência artificial no reforço escolar online em Moçambique  para a diferenciação, individualização e personalização do reforço escolar

A maior inovação  do projeto de plataforma educacional de reforço escolar online destinada a alunos, professores, técnicos e gestores,  pai, mãe ou encarregado de educação, proposta pelo empreendedor tecnológico Moçambicano será  o uso dos mais recentes avanços na inteligencia artificial ao benefício da Educação em Moçambique.

Sendo um ambiente virtual de aprendizagem efectivo, a plataforma de reforço escolar online vai promover um ambiente de comunidade entre os aprendizes e facilitadores envolvidas de forma a evitar sensações como isolamento e desmotivação e falta de confiança no processo de ensino e aprendizagem pela Internet.

Toda a interação do aprendiz (aluno) com o ambiente vai gerar um relatório de desempenho de suas potencialidades e dos pontos que precisa se qualificar. Com base nestes dados individuais do aluno e gerais da turma online, o facilitador (professor) pode gerenciar melhor sua prática pedagógica de acompanhamento de reforço escolar – permitindo a Individualização, Diferenciação e a Personalização  do reforço escolar online.

Individualização do do reforço escolar online

Vai começar com a necessidade específica de um aluno dentro de um grupo. O facilitador (professor) será capaz de identificá-la e, a partir dela, propor atividades que façam sentido para aquele aprendiz (aluno). Tecnologias e atenção do facilitador (professor) serão voltadas para uma necessidade de do aprendiz . As avaliações do aprendizado tentarão medir se, com todos os recursos investidos, o aluno aprendeu ou não. “Aqui, o facilitador (professor) vai dirigir o aprendiz (aluno), que é dependente”.

Diferenciação

Já a diferenciação vai partir de um grupo de aprendizes (alunos) na plataforma com objetivos em comum. As atividades serão voltadas a satisfazer as expectativas de cada grupo (ex. reforço escolar ao longo do ano letivo por classe ou preparação para exames finais ou de admissão, cursos livres)  e, portanto, o facilitador (professor) terá em turmas online grupos de estudantes envolvidos em tarefas diferentes, que ele vai conceber e orientar. Neste tipo de aprendizagem, será preciso construir uma relação de confiança entre as partes, para que o facilitador (professor) possa exercer sua liderança com o apoio dos aprendizes (alunos). A avaliação aqui será usada para facilitar a aprendizagem, uma vez que os feedback dados pelos facilitadores (professores) ajudarão os alunos a avançarem na construção do conhecimento.

Personalização

Nesta abordagem, o processo vai começar com um aluno, suas habilidades, sonhos e dificuldades. Ele reconhece, em sala, colegas com interesses, paixões e aspirações semelhantes e tem autonomia para fazer o design de seu aprendizado: escolhe o que estudar, de que forma, com que ferramentas e com qual grupo. No ensino personalizado, as habilidades e competências dos aprendizes (alunos) serão valorizadas. Por isso, as avaliações serão baseadas naquilo que o aluno domina e o aluno poderá ser convidado a expressar o que sabe por meio de um portfólio. “O professor será apenas um facilitador e o aprendiz (aluno) é mais responsável pelo que aprende”

  • Avaliação Dinâmica

Reconhecendo que o celular ou o computador é capaz de comportamento dinâmico, pensamos que a melhor abordagem para a avaliação diagnóstica na plataforma de reforço escolar e as “tarefas ou interação com os objectos de aprendizagem”  deverá ser semelhante ao o que ocorre em um exame oral. Nesse tipo de exame, as respostas anteriores de um aprendiz (aluno) podem determinar as futuras perguntas do examinador.

Por exemplo, um professor qualificado pode perguntar a um aluno: “Quanto é (menos) 2 vezes (menos) 3?” Se o aluno responder “(menos) 6”, o professor notará que o aluno acertou na quantidade, mas o sinal está errado. O professor pode então fazer outra pergunta semelhante e deduzir da resposta que esse aluno é fraco na área de números com sinal. Dependendo dos propósitos do exame oral, o professor pode, então, desistir de todas as outras perguntas que ele tenha feito, exceto aquelas relacionadas a números com sinal. Nessa situação, o professor estará utilizando conhecimentos especializados para orientar as questões, a fim de identificar confusões conceituais e desconhecimento em áreas amplas.

A utilização de uma abordagem de sistemas especialistas para a plataforma electrónica de “Reforço escolar online” e o que vai garantir o desenvolvimento e a implantação de uma plataforma evolutiva, começando por funcionalidades mais simples, que serão melhoradas com base da experiencia inicial, no feedback de alunos, professores, pais, mães e encarregados para garantir uma plataforma que responda aos desafios da educação em Moçambique – melhorar a qualidade e preparar os alunos para um futuro onde promover a fluência tecnológica dos jovens aprendizes (alunos), proporcionando que esses jovens sejam criadores de conhecimento sera fundamental – o futuro dos jovens e o que esta em jogo – num mundo cada vez mais globalizado! 

O “Reforço escolar online” terá duas fases … A primeira é o registo … Quanto mais participantes, melhor.

A segunda fase sera a familiarização, subscrição e uso da plataforma e do serviço.

– este é um ambiente de aprendizagem colaborativa que precisa ser sustentável e viável para garantirmos a continuidade e melhor qualidade do serviço para o bem dos aprendizes (alunos), pais, mães e encarregados e – por isso estabelecemos como valor de “subscrição apenas 100 meticais por mês” para tornar “o ambiente de aprendizagem e as ferramentas acessíveis a muitos aprendizes (alunos).

Apenas 100 meticais por mês” – inicialmente, o foco sera em Matemática.

8ᵃ a 12ᵃ Classe, preparação para Exames de Admissão.

Assim que os aprendizes, facilitadores e pais, mães e encarregados estiverem familiarizados com a plataforma e o serviço de reforço escolar online, vamos incorporar outras disciplinas curriculares e o preço continuara o mesmo (ate um certo numero de disciplinas).

O empreendedor tecnológico proponente da plataforma e serviço de reforço escolar online tem a noção de que os “100 meticais por mês” continua sendo um desafio num pais que “tem grandes níveis de pobreza e desigualdades”.  Num contexto em que atualmente apenas uma minoria em Moçambique tem acesso a um ensino de qualidade (explicadores particulares, explicadores domésticos, escolas privadas e fora do pais).

A plataforma e serviço de reforço escolar online, baseada nas tecnologias novas e inteligentes, poderá ser uma alternativa para muitos aprendizes (alunos), do Rovuma ao Maputo, terem uma oportunidade que não tinham antes – e abrir seus horizontes e criar condições para que os jovens desfrutem de experiências de aprendizagem que sejam relevantes e significativas e melhorem a sua capacidade para viver a vida com dignidade, capacidade e bem-estar.

Esta será uma experiência nova em Moçambique, e a colaboração e dedicação dos principais beneficiários (alunos, professores, pais, mães ou encarregados) vai garantir o sucesso desta iniciativa – criando um “Ambiente virtual de aprendizagem colaborativa” onde cada um vai tirar o máximo proveito para o sucesso acadêmico e bons resultados nos exames e o desenvolvimento de habilidades para a aprendizagem ao longo da vida, numa altura em que usar “novas tecnologias” se torna tão importante, não só nesta fase da formação dos alunos, mas também para o seu futuro profissional.

Para o Sector da Educação, uma maior aderência e adopção por alunos, professores, pais, mães e encarregados vai permitir gerar uma grande quantidade de dados educacionais.

A mineração destes dados educacionais sera intuitivamente aplicada para descobrir informações ocultas desses dados que melhorariam a qualidade de todo o sistema educacional em Moçambique. A mineração de dados educacionais pode ser aplicada para descobrir padrões em conjuntos de dados para automatizar o processo de tomada de decisão para alunos, alunos e administradores.

O ensino orientado por dados, uma das formas mais transformadoras possíveis para que tenhamos bons resultados de aprendizagem em Moçambique,  estaria mais próximo de se tornar uma realidade, se o sector da educação, considerar tirar proveito desta plataforma e de outras que outros inovadores e empreendedores criarem, no sentido de transformar digitalmente a educação em Moçambique.

Para pre-inscrição: aluno, professor, pai, mãe ou encarregado

(clique no link abaixo):

https://goo.gl/forms/TqvK6LkIYYo0hMrb2

Email: tiraduvidasmatematica2018@gmail.com

Autor: Abel viageiro, email: abel.viageiro@gmail.com