O que acontecerá em Moçambique até 2030 se novas tecnologias forem adotadas e priorizadas nas agendas de governação dos lideres (cabeças-de-lista)?

É inegável a influência das TIC no mundo atual – e ainda mais no de amanhã –, seja em atividades econômicas, sociais, políticas e ambientais.

Tecnologias novas e inteligentes, dispositivos e produtos conectados, soluções de Internet industrial das coisas (IIoT) e  enriquecidas com a inteligência artificial para indústria, aplicações distribuídas baseadas em Blockchain / tecnologias DLT de livrorazão distribuído (Distributed Ledger Technology) – permitiriam resolver grandes problemas em contextos de países em desenvolvimento como Moçambique em domínios como: educação, água e saneamento, gestão inteligente de resíduos sólidos urbanos, transporte e logística, agricultura, saúde e sistemas de certificados de depósitos electrónicos e tornar possível sistemas biométricos para identidade em larga escala, micro-pagamentos e inclusão digital e financeira,  garantir eleições locais transparentes – de maneiras que não eram consideradas possíveis antes.

Os grandes desafios nos campos mencionados acima são agora possíveis de serem ultrapassados, graças aos mais recentes avanços nas tecnologias .

Novos modelos de negócios – como a servitização (um novo modelo de negócio para as empresas), permitirão que a sustentabilidade do “berço ao túmulo” dos recursos escassos seja um desafio menor e novos modelos de negócios que permitam a “sustentabilidade do berço ao berço” sejam possíveis –dando lugar à  transição rumo à economia circular em Moçambique – graças à adoção das novas tecnologias

Economia circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado.

Produtos conectados estão chegando, contadores de água e energia conectados, carros conectados, autocarros de transporte público conectados …é tudo possível agora e a um custo accessível e modelos de negócios apropriados, gerando mais-valiaem valor de uso (coisa útil) ” para os sectores e as partes interessadas e envolvidas (prestadores de serviços públicos, consumidores, os governos locais e o governo central – acesso a dados e informações atempadas para uma melhor planificação e tomada de decisões,  com um  nível de granularidade, que não são possíveis obter na situação actual ).

…Ao nível das famílias e dos escritórios de PMEs e grandes empresas:  espera-se que esta onda das novas tecnologias que estão surgindo tão rápidamente, o conceito de Internet das Coisas (IoT) que  deixou de ser lenda e virou realidade, a conectividade e a inteligencia artificial traga… Eletrodomésticos conectados, casas conectadas ou inteligentes que podem se tornar uma realidade em Moçambique com a adopção de novas tecnologias, com modelos de negócios que os tornam possíveis e acessíveis para os segmentos de baixa renda e o contexto da nossa realidade em Moçambique.

Sensores estão ficando cada vez menores, mais baratos e mais poderosos. – o poder da computação na borda (Edge computing) e, da computação em neblina ou em inglês: fog computing – vão permitir o processamento de dados não apenas na nuvem (em data centers de grande dimensão) mas também em plataformas de gestão de dados em dispositivos na borda da rede, mais baratos e fáceis de implementar e gerir, para o contexto Moçambicano – para o pais ter condições de enfrentar um futuro com novas tecnologias e grandes desafios relacionados ao aumento da produtividade e competitividade.

O futuro de uma agenda modernizadora que torne o país competitivo e produtivo, ou seja, atraente aos investimentos depende do envolvimento de jovens Moçambicanos (os 80% segundo os dados do último senso populacional) e bons líderes (Cabeças-de-lista) – que vão ser os vencedores nas eleições autárquicas, provinciais e sobretudo o poder central.

Não é verdade que os jovens de agora não são capazes de dominar as novas tecnologias,  não conseguem ler e aprender tudo sobre elas para serem protagonistas da mudança usando as novas tecnologias (tornando-se clarificadores, idealizadores, desenvolvedores, implementadores de soluções baseadas nas novas tecnologias para os grandes desafios que Moçambique enfrenta);

Não é verdade que os jovens de agora não sonham, não tem visão de um futuro bom para todos, e não acreditam que o desenvolvimento, a implementação  e o uso das novas tecnologias pode ajudar a resolver muitos problemas que a sociedade moçambicana enfrenta.

A resistência  a adopção das novas tecnologias, nos domínios onde estas podem gerar impactos sociais e econômicos bastante positivos sobre as populações mais vulneráveis, especialmente os segmentos de baixa renda que vivem em municípios (80 a 75% em quase todos municípios, vive nas periferias  e em alguns casos, em assentamento precários ) onde o desafio de prover infraestruturas e serviços de utilidade pública de qualidade : educação, água e saneamento, saúde, energia, requerer inovações tecnológicas para que se possa ultrapassar as actuais limitações de recursos financeiros e humanos capacitados para concretizar os projectos – vai perpetuar a desigualdade, exclusão, vulnerabilidade, marginalidade, pobreza nos municípios e no pais no geral . 

Não tirar proveito das novas tecnologias, com o envolvimento de jovens moçambicanos, para aumentar o acesso à tecnologia e assistência técnica aos agricultores familiares e de pequena escala,  uma necessidade urgente diante da importância de dar viabilidade a sua produção, tornando-a sustentável por meio de soluções que agreguem valor aos produtos e ampliem sua inserção no mercado e massificar a adopção das novas tecnologias para melhorar a eficiência nos transportes e logística,  aumentar a inclusão digital e financeira no geral, dos iletrados, semi-letrados e letrados em Moçambique pode ser prejudicial ao desenvolvimento rápido do país e a erradicação da pobreza, da marginalização, a redução das desigualdades sociais e regionais.

Uso da tecnologia é um caminho sem volta na história da humanidade e Moçambique não deve ficar atrás, sob pena de continuarmos na lista dos 10 dos 10 países mais pobres do mundo para sempre, e entre os países com pior cenário no acesso à água e ao saneamento,  com apenas 49% da população moçambicana que usa fontes melhoradas de abastecimento de água, 21% com infra-estruturas melhoradas de saneamento e mais de 40% da população a praticar o fecalismo a céu aberto (cerca de 11 milhões de pessoas), com quase metade de todas as crianças a sofrer de desnutrição crónica , a nona taxa mais elevada de África, com mais de oito milhões da população que não sabem ler, escrever e fazer cálculo, dos quais cinco milhões são adolescentes e jovens dos 15 aos 19 anos de idade, e outros três milhões – idosos principalmente as mulheres.

Entre as crianças que concluem o ensino primário em Moçambique, quase dois terços deixam o sistema sem habilidades básicas de leitura, redação e matemática. A tecnologia educacional pode ajudar.

Não podemos se dar ao luxo de não contar com a contribuição dos jovens Moçambicanos, ávidos por dominar as novas tecnologias, para poder participar como idealizadores, desenvolvedores e implementadores de soluções para ajudar a ultrapassar muitos dos grandes desafios que o pais enfrenta.

Será algo surpreendente e sem precedentes o quanto os moçambicanos vão mudar na forma de comunicar, relacionar, produzir, consumir e se informar… vamos perceber isso no mundo do trabalho, no consumo e nos hábitos da população, como exemplo pedir uma refeição e pagar por dinheiro electrónico, pagar água, energia, um transporte, fazer uma compra, uma transferência bancária e realizar uma reunião pelo celular –Já estamos chegando lá!

Estamos numa altura em que o pais precisa diversificar a sua economia. A médio prazo, o crescimento do país vai depender da diversificação dos sectores de actividade, não podendo ser unicamente apoiado pelo sector extractivo – gas, recursos minerais e mega projectos.

Acelerar a adoção das novas tecnologias é fundamental para que Moçambique possa tirar proveito do compromisso de Conteúdo Local no qual o Projecto Mozambique LNG  prevê  $ 2,5 bilhões  de dólares americanos em contratos com empresas de propriedade moçambicana ou registadas em Moçambique ao longo do período de construção de 5 anos, para que os benefícios tenham efeito geral positivo sobre sectores como a agricultura, onde mais de 80% da população Moçambicana ganha o seu sustento, e que constitui, de longe a fonte mais importante de rendimento dos agregados familiares no país.

Ou, em outras palavras, se o governo central e/ou os governos locais não acarinharem a juventude e darem a oportunidade e criarem ambientes favoráveis, nas suas agendas de governação,  que permitam uma polenização humana e proporcionando um ambiente propício à inovação a nível nacional ou nos municípios, onde os jovens possam rapidamente aprender, dominar e adotar as novas tecnologias com o objetivo de promover o “salto tecnológico” do país -para a adopção da Indústria 4.0  que tem a capacidade de estabelecer o elo, a integração entre as quatro partes: máquinas, dispositivos, sistemas e pessoas- para que a economia moçambicana passe a processar o que produz, e não apenas exportar o que produz de forma primaria – os produtores (agricultores familiares e de pequena escala) vão ficar a ver navios.

Os $ 2,5 bilhões  de dólares americanos poderão ir apenas para  empresas de alguns Moçambicanos, os mercados domésticos, as ligações internas e as potenciais dinâmicas de substituição de importações poderão não se desenvolver e as exportações não se diversificarão.

Nesta era não se vende mais produtos, mas se desenvolve o mercado e os clientes, que esperam cada vez mais serviços novos e melhores.

A inovação tecnológica e as novas tecnologias podem contribuir profundamente para as transformações da produção familiar em Moçambique e ajudar a ultrapassar os desafios de processamentoempacotamento, distribuição e venda/acesso aos mercados – fazendo maximizar os benefícios dos $ 2,5 bilhões  de dólares americanos – por via das ligações internas e as potenciais dinâmicas de substituição de importações – de outro modo, o pais poderá continuar a  “importar vegetais, frutas, legumes com grande potencial de produção interna”.

A tecnologia é vista  por muitos mais como uma ameaça do que como uma vantagem. Mas ela pode aumentar a transparência,  empoderar aqueles que não dispõem de outras opções, reduzir desigualdades e colocar Moçambique no caminho rumo à Agenda 2030.

As mudanças que aconteceriam se a promoção e adopção de novas tecnologias para resolver os grandes desafios  que o pais enfrenta e o envolvimentos dos jovens forem colocados no topo das agendas de governação teriam “implicações profundas“.

Se os líderes (cabeças-de-lista) colocassem como prioridade nas suas agendas de governação criar oportunidades para os jovens darem o máximo do seu potencial com o propósito de contribuir, como clarificadores, idealizadores, desenvolvedores, implementadores de soluções, para o desenvolvimento e bem estar de todos em Moçambique  através do uso de tecnologias novas e inteligentes agora disponíveis, accessíveis e ao nosso alcance, levando em conta as questões do social especificas ao nosso contexto, qual seria a situação da disponibilidade e qualidade dos seguintes serviços públicos antes de 2030?

  • educação de qualidade e para todos
  • Água e saneamento para todos
  • O acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas as pessoas
  • Transporte seguro, sustentável e a preço acessível para todos
  • uma vida saudável e  bemestar para todos

A adopção dos mais recentes avanços tecnológicos e revolucionários tornarão mais fácil o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentável em Moçambique antes de 2030.

Autor: Abel Viageiro, empreendedor tecnológico (“Engenheiro de Internet industrial das coisas (IIoT) & Arquitecto de Soluções enriquecidas com a inteligência artificial para indústria” para o contexto de resolução de grandes problemas em países em via de desenvolvimento – transformação digital: educação, modernização da gestão de água e saneamento, infraestruturas de irrigação, agricultura, processamento e armazenamento de cereais e outros produtos agrícolas.

How to get Mozambican municipalities out of “penury”

“Techno-strategic” advice to leaders (head of party lists) who want to get Mozambican municipalities out of “penury”.

Most Mozambican municipalities are in penury, without a strong economic and tax base, and today the success of local governance depends highly on the will of the central government.

With the help of the recent advances and breakthroughs in new and intelligent technologies, a good municipal leader can pave the way for “tech leapfrogging”, reversing the current scenario.

When most candidates (head of party lists) win municipal elections, they already have an opinion about everything in the world of Municipal management. What works, what doesn’t work, what will satisfy the needs of the municipal residents and improve their quality of life, what will not satisfy the needs of the municipal residents, how to go from A to B.

Most of them are wrong! There are several type of things that work, that satisfy the needs of the municipal residents and improve their quality of life or that take the municipality from A to B. But most of them “close the doors of their minds” to solutions based on new and intelligent technologies before some of these ideas get closer to their minds.

A leader (head of party list) “in this new age of new and intelligent technologies and data-driven and/or data-informed decision making” must be able to think in terms of systems and know how to lead systems, have the ability to understand the variability of work in the planning and problem solving in a municipality, to understand how we learn, develop, improve and lead true learning and improvement, to understand the municipal citizens and why they behave in a certain way, to understand the interdependence and interaction between systems, learning and human behavior. Knowing how everyone affects the others, give vision, meaning, direction and focus to the management of the municipality in an era in which the use of technologies is increasingly unavoidable for the good of municipal residents and the society.

– Based on the current scenario and trends, this “leader” will need to be able to anticipate, creating opportunities and paving the way for “the adoption of the most recent advances and revolutionary breakthroughs in new and intelligent technologies” in the municipality where he is playing the role of a leader – where we have an increasing number of young people who are digital natives (they have been using the internet for more than five years) and increasing numbers of connected municipal residents, adopting electronic means for communication and transactions (financial and non-financial).

The current gradual decentralization process in progress in Mozambique may give the local initiatives a broader action space and the new leadership in the municipalities will be able to take advantage of recent significant advances and revolutionary breakthroughs in new and intelligent technologies to achieve successes in meeting the needs of the municipal citizens, in improving their quality of life, in the development of municipalities and society in general.

The assumptions of “closed Minds” are no more than prejudices, that is, conclusions based on preconceived judgments, instead of being based on actual facts:

As regards to the modernization of management of the municipalities in Mozambique in general, the leaders (head of party lists) in the upcoming municipal elections to be held in October 2018 in Mozambique should not think that…

It is not possible, with the help of the recent advances and revolutionary breakthroughs in technologies, to transform a municipality that is in penury, through good management, with transparency, and a good leadership and with well-functioning municipal systems, into an “intelligent municipality” endowed with technological infrastructure, that seeks coordinated actions that facilitate the access of the municipal residents to services and to knowledge.

As regards to the digital and financial inclusion of the municipal residents, the leaders (head of party lists) should not continue to believe that…

It is not possible the adoption and mainstreaming of electronic payment of municipal taxes and fees in Mozambican municipalities;

The national level projects that will promote the adoption of connected electronic devices, namely the project of electronic fiscal devices of the Mozambican Revenue Authority, that will be kick started in 2019, and the strategy and the activities to promote financial inclusion by the Central Bank  2016-2022 , being implemented and promoted at a national level, should be seen, in this new era of new and intelligent technologies as an opportunity to be capitalized by the municipalities to embrace the digital transformation to better reap the benefits of using the potential of agencyless banking, the adoption and mainstreaming of mobile money in Mozambique that is already happening, the increasing massification of the use of electronic payment instruments.

The fact that the majority of the population in Mozambique is young (80%), many of them digital natives (using the Internet, electronic channels and platforms for more than five years) and increasingly more people adopting mobile devices and mobile money, constitutes an opportunity for municipalities to be closer to the municipal residents and to help them become aware that public services have costs and must be sustainable to be delivered with quality, and therefore, if municipal taxes and fees due to the Municipality, are not paid by all residents,  the weight of sustainability will fall only on a part of the residents.

Municipalities that will embrace the recent advances and revolutionary breakthroughs in new and intelligent technologies will significantly increase their effectiveness by increasing and exploiting their own tax bases to ensure adequate revenue growth under the legislation governing intergovernmental fiscal relations. In the logic of fiscal decentralization, a municipality depends in terms of resources on transfers from the central government, as well as on leveraging on and using its own tax base. Either source is necessary for the exercise of the local government functions, despite the recognition that each one represents its own logic in terms of management, legitimation and accountability.

The modernization of management of the municipality with new and intelligent technologies will contribute to increase the degree of utilization of the tax base in the Mozambican municipalities, given that it will improve the business environment and will bring more economic agents from the informal into the formal sector.

The Mozambican municipalities are considered, in general terms and in the aggregated database, as institutions, that employ many people, have high current expenditures (fuels, consumables) and produce few services – digital transformation can bring new perspectives and opportunities for greater efficiency, effectiveness and new sources of revenue that are not now possible.

As regards to the solution of the problems of the water supply and sanitation sectors in Mozambican municipalities, the leaders (head of party lists) should not continue to believe that…

It is not possible to modernize the management of water supply and sanitation services in municipalities in Mozambique, to build new systems with modernized management with the help of new and intelligent technologies (industrial Internet of Things and Artificial Intelligence) and know-how of Mozambican technicians  and state-of-the-art technologies for our context, for detecting and locating water leaks, introducing automated meter reading in the municipalities and introducing facilities for smaller payments towards bill and short-term billing cycles and pay-by-phone/pay-by-voice solutions, making payments for water and sanitation more accessible and appropriate to low-income municipal residents, with irregular or erratic incomes, and to reduce or end water poverty in the municipalities;

As regards to the adoption of integrated digital platforms in the Mozambican municipalities, the leaders (head of party lists) should not continue to believe that…

It is not possible in Mozambique to have an Intelligent Platform that will facilitate the implementation of an operational command and control center of a municipality to support effective and coordinated operational and political decision making in both the routine management of the municipality and in the emergency situations.

The possibility of adopting integrated platforms to ensure the intelligent management of the municipality where managers of various municipal and external services can work in a preventive, integrated, coordinated and cooperative way based on multisectoral information, in a Mozambican municipality, large or small, is much easier now  thanks to advances in technology.

In the challenges of managing primary health and education services in Mozambican municipalities, the leaders (head of party lists) should not continue to believe that…

It is not possible to introduce ICTs into education as a pedagogical tool and to digitize health in municipalities that will take over the management of primary health and education services. Those who need to be informed about medical consultations, examinations, service queues and medication in the public network health facilities in the municipality will be assisted by technology without having to go to a health unit and the parent or guardian who needs to follow up and track their kid’s performance in the primary education services managed by the municipality will also have the aid of technology without having to go to school (using mobile devices or on the internet).

As regards to the performance of Mozambican municipalities regarding the collection and management of municipal solid waste, the leaders (head of party lists) should not continue to believe that…

It is not possible to use Information and Communication Technologies for Urban Solid Waste Collection Optimization (intelligent  waste collection, which will include the use of various types of sensors that will allow greater efficiency in the routes and great cost savings and add-on managed Cloud/Edge IoT-based services that will bring about additional  revenues to the municipality);

In some municipalities in Mozambique, after the upcoming October 10 elections, taking advantage of the recent advances and revolutionary breakthroughs in new and intelligent technologies for the benefit of the municipal residents and giving young Mozambicans the opportunity to develop and implement creative and innovative solutions to tackle the challenges municipalities face, will be relatively easy, depending on the political and managerial willingness and the leadership of the respective municipalities. Young Mozambicans are ready for the challenges – all they need is only good leaders and the opportunity to give their contribution.

Most municipalities in Mozambique are in penury, with no strong economic and tax base, and today the success of local governance depends highly on the will of the central government.

The adoption of the recent advances and revolutionary breakthroughs in new and intelligent technologies to overcome the challenges that municipalities face: reduction of transfers from the central government, decreasing revenues due to the economic crisis, expenses  with personnel that grow significantly because several municipalities will gradually have to undertake to deliver on the municipal public transportation services, municipal water and sanitation, municipal solid waste collection, primary health and education services in the municipality, and this will require the increase of expenses that are “difficult to cut “- the modernization of management of the municipality with new and intelligent technologies can change this scenario of management of municipalities and bring about new sources of revenues that are not possible right now!

The municipal package lists a series of services that fall under the responsibility of the municipalities to deliver on.

Many Mozambican municipalities do not have the human, material and financial capacity to deliver on these services. Adopting recent advances and breakthroughs in new technologies can help overcome this challenge!

New technologies increase the transparency of public management, strengthen municipalities and create new links between local governments, the private sector and civil society.

The challenges of “technical and organizational capacity to take over” the management of primary health and education services, urban public transport, water supply and sanitation and the intelligent collection of solid waste in municipalities would be a motivation for the leaders (head of party lists) “to think seriously about the “Modernization of Municipal Management” with the use of new and intelligent technologies.

“The secrets for good municipal management: social control, planning, transparency and accountability of the public servants of the administration that are the basis of the administration of municipalities that stand out for managing the budget very well” is now much facilitated thanks to the latest advances in technologies, that allow faster collection of fine-grained data at lower costs and big data processing and analytics and other AI-enriched solutions for data driven and/or data-informed decision making.

Artificial intelligence applied to municipal management, in essence, is nothing more than algorithms applied to the problems and data in the silos of several sectors of the municipality and data generated by the municipal residents.

What if the leaders could consciously open their minds to “solutions based on new ideas in? Be open and welcoming to the contribution and involvement of Mozambican youth? How could they solve the problems that seem to have no solution in Mozambican municipalities?

Como tirar municípios Moçambicanos da “penúria”?

Aconselhamento “técno-estratégico” para líderes (Cabeças-de-lista) que querem tirar municípios Moçambicanos da “penúria”.

A maioria dos municípios moçambicanos está na penúria, sem base económica e tributária forte, e actualmente o sucesso da governação local depende altamente da vontade do poder central.

Com a ajuda dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias, bons líderes municipais, podem abrir caminho para o “salto tecnológico”,  revertendo o actual cenário.

Quando vencem as eleições municipais, a maioria dos candidatos  (cabeças-de-lista) já tem uma opinião sobre tudo no mundo da Gestão Municipal. O que funciona, o que não funciona, o que vai satisfazer as necessidades dos munícipes e melhorar sua qualidade de vida, o que não vai satisfazer as necessidades dos munícipes, como ir de A para B. 

A maioria deles está errado! Há imensos tipos de coisas que funcionam, que satisfazem as necessidades dos munícipes e melhoram sua qualidade de vida, ou que levam o município de A para B. Mas muitos deles batem com a porta do “não às soluções” baseadas em tecnologias novas e inteligentes antes de algumas dessas ideias poder chegar perto das suas mentes. 

Um líder (cabeça de lista) “nesta nova era das tecnologias novas e inteligentes e de decisões orientadas e/ou informadas por dados” deve ter a capacidade de pensar em termos de sistemas e saber como liderar os sistemas,  ter a capacidade de compreender a variabilidade do trabalho na planificação e resolução de problemas de um município, compreender como aprendemos, desenvolvemos, melhoramos e lideramos a verdadeira aprendizagem e melhoria, compreender os munícipes e por que eles se comportam de certa maneira, compreender a interdependência e a interação entre sistemas, variação, aprendizado e comportamento humano.  Sabendo como cada um afeta os outros, dar visão, significado, direção e foco para a gestão do muncípio numa era em que uso das tecnologias é cada vez mais incontornável ou inevitável para o bem dos munícipes e da sociedade.

– Com base no cenário atual e nas tendências, esse líder (“Cabeça-de-lista”)  precisará ser capaz de se antecipar, criando oportunidades e caminhos para a “adopção dos avanços mais recentes e revolucionários nas novas tecnologias” no município em que estiver a desempenhar o papel de líder – onde temos cada vez mais jovens que são nativos digitais (usam a internet a mais de cinco anos) e cada vez mais munícipes conectados e adoptando meios electrónicos para comunicação e transacções (financeiras e não financeiras).

O actual processo gradual de descentralização em curso no país poderá conceder à iniciativa local acção mais ampla e as novas lideranças nos munícipios poderão tirar proveito dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias para alcançarem sucessos na satisfação das necessidades dos munícipes e na melhoria da sua qualidade de vida e no desenvolvimento dos municípios e da sociedade no geral.

As assunções de mentes fechadas “relativamente a adopção das novas tecnologias na modernização da gestão dos municípios Moçambicanos” não são mais do que preconceitos – ou seja, conclusões baseadas em juízos pre-concebidos, em vez de em objectividade:

Quanto à modernização da gestão municipal no geral, os lideres (“Cabeças-de-lista” ) nas eleições municipais a ter lugar em Outubro de 2018 em Moçambique não devem Pensar que

Não é possível, com a ajuda dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias, transformar um município que está na penúria, através de uma boa gestão com transparência, com uma boa líderança e com sistemas municipais que funcionem bem, em “município inteligente” dotado de infraestrutura tecnológica, que busque ações coordenadas que facilitem o acesso aos munícipes aos serviços e ao conhecimento.

Quanto à inclusão digital e financeira dos munícipes, os lideres (“Cabeças-de-lista”) não devem continuar a acreditar que…

Não é possível a adopção e a massificação de pagamento electrónicos de impostos e taxas municipais nos municípios Moçambicanos;

Os projectos de nível nacional que vão promover a adopção de dispositivos electrónicos conectados, nomeadamente o projecto de máquinas fiscais electrónicas da autoridade tributária de Moçambique, que avança em 2019, e a estratégia e as actividades de promoção da inclusão financeira  pelo Banco de Moçambique 2018-2022, sendo implementadas e promovidas a nível nacional, devem ser vistos, nesta nova era das tecnologias novas e inteligentes, como uma oportunidade a ser capitalizada pelos municípios para optarem pela transformação digital, para melhor colherem os benefícios da utilização do potencial da banca-sem-agências, da massificação  do dinheiro Móvel em Moçambique que já está a acontecer, da massificação  cada vez mais da utilização de instrumentos de pagamento electrónico.

O facto de a maioria da população em Moçambique ser jovem (80%), muitos deles nativos digitais (usam a internet, canais e plataformas electrónicos a mais de cinco anos) e cada vez mais pessoais a adoptar dispositívos móveis e dinheiro Móvel, constitui uma oportunidade para os municípios estarem mais próximos dos munícipes através das plataformas e canais electrónicos e ajudá-los na tomada de consciência de que os serviços públicos têm custos e têm de ser sustentáveis para serem oferecidos com qualidade e, portanto, se não forem pagos, por todos, os impostos e taxas devidos aos Municípios, o peso da sustentabilidade recairá apenas sobre uma parte dos cidadãos.

Os municípios que adoptarem os recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias  poderão aumentar significativamente o seu grau de eficácia no aumento e exploração da sua própria base fiscal segundo a legislação que rege as relações fiscais intergovernamentais. Na lógica da descentralização fiscal, uma autarquia depende, em termos de recursos, das transferências do governo central, bem como do aproveitamento e utilização da sua própria base de tributação. Qualquer das duas fontes é necessária para o exercício das funções autárquicas, apesar do reconhecimento de que cada uma representa uma lógica própria, em termos de gestão, legitimação e prestação de contas.

A modernização da gestão de um município com as novas tecnologias contribuirá para o aumento do grau de utilização da própria base tributária, pois vai melhor o ambiente de negócios e trará mais agentes económicos da informalidade, para o sector formal.

As autarquias moçambicanas são consideradas, em termos gerais e na base de dados agregados, como instituições, que empregam muita gente, têm elevados gastos correntes (combustíveis, consumíveis) e produzem poucos serviços – a transformação digital pode trazer novas perspectivas e oportunidades para maior eficiência, eficácia e novas fontes de receitas que não agora possíveis.

Quanto à solução dos problemas dos sectores de abastecimento de água e saneamento nos Municípios moçambicanos, os líderes (“Cabeças-de-lista” ) não devem continuar a acreditar que…

Não é possível modernizar a gestão do serviço de abastecimento de água e saneamento nos municípios em Moçambique, construir novos sistemas com gestão modernizada com a ajuda de tecnologias novas e inteligentes (Internet das coisas e inteligência artificial industrial) e “know-how” de técnicos Moçambicanos e tecnologias de ponta para o nosso contexto,  para identificação e localização das fugas de água,  introdução da leitura automatizada de contadores nos municípios e a introdução da facturação por períodos variáveis e curtos e respectivos pagamentos por dispositivos moveis (celular), tornar os pagamentos de água mais acessíveis e apropriados aos munícipes de baixa renda, com rendimentos irregulares ou erráticos, e acabar com a pobreza de água nos municípios;

Quanto a adopção de plataformas digitais integradas, os lideres (“Cabeças-de-lista”) não devem continuar a acreditar que…

Não é possível em Moçambique ter uma Plataforma Inteligente que facilitará a implementação de um centro de commando e controlo operacional de um município para apoiar na tomada de decisões operacionais e políticas eficientes e coordenadas tanto na gestão corrente do município como na emergência.

A possibilidade de adopção de plataformas integradas que permitam assegurar a gestão inteligente do município onde responsáveis de vários serviços municipais e externos possam trabalhar de forma preventiva, integrada, articulada e cooperativa com base em informação multissectorial, num município Moçambicano, grande ou pequeno,  está cada vez mais facilitada, graças aos avanços da tecnologia.

Nos desafios da gestão de serviços primários de Saúde e de Educação nos Municípios Moçambicanos, os lideres (“Cabeças-de-lista”) não devem continuar a acreditar que…

Não é possível introduzir a informática na educação como uma ferramenta pedagógica e digitalizar a Saúde nos municípios que assumirem a gestão de serviços primários de Saúde e de Educação. Quem precisar se informar sobre consultas, exames, filas de atendimento e medicamentos na rede pública no município terá auxílio da tecnologia sem precisar ir a uma unidade de saúde e o pai ou encarregado que precisar fazer o acompanhamento do desempenho escolar dos seus educandos nos serviços primários de Educação geridos pelo município terá também o auxílio da tecnologia sem precisar ir sempre a escola (usando dispositivos móveis ou na internet).

Quanto ao desempenho dos municípios Moçambicanos no que concerne a recolha e gestão dos resíduos sólidos urbanos, os líderes (“Cabeças-de-lista”) não devem continuar a acreditar que…

Não é possível usar tecnologias de Informação e Comunicação para Otimização da Recolha de Resíduos sólidos urbanos (recolha de lixo inteligente, que incluirá o uso de vários tipos de sensores que irão permitir maior eficiência nas rotas e grande poupança de custos e serviços agregados que trarão receitas adicionais significativas para o município); 

Em alguns municípios em Moçambique, depois das eleições de 10 de Outubro, tirar proveito dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias em benefício dos munícipes e criar oportunidades para envolver jovens Moçambicanos no desenvolvimento e na implementação de soluções criativas e inovadoras será relativamente fácil, dependendo da vontade política, gerencial e da liderança dos respectivos municípios. Os jovens Moçambicanos estão prontos para os desafios – precisam apenas de bons líderes e oportunidade para darem a sua contribuição.

A maioria dos municípios em Moçambique está na penúria, sem base económica e tributária forte, e actualmente o sucesso da governação local depende altamente da vontade do poder central.

A adopção dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias para enfrentar os desafios que os municípios enfrentam:  o corte de repasses do governo central e a queda das receitas devido a crise económica, as despesas com pessoal que crescem muito porque gradualmente vários municípios terão de assumir serviços de transporte, e possívelmente, o abastecimento de água e saneamento,  a recolha de residuos sólidos, saúde e educação e isso exigirá o aumento de gastos, “difíceis de cortar” – a modernização da gestão com as tecnologias novas e inteligentes pode alterar o actual cenário de gestão dos municípios e trazer novas fontes de receitas que não possíveis agora!

O pacote autárquico enumera uma serie de serviços que são da competência dos municípios.

Muitos municípios Moçambicanos não têm capacidade humana, material e financeira para fazer face a esses serviços. Adopção dos recentes avanços consideráveis e revolucionários nas novas tecnologias pode ajudar a ultrapassar este desafio!

As novas tecnologias aumentam a transparência da gestão pública, fortalecem os Municípios e criam novos vínculos entre os governos locais, o setor privado e a sociedade civil.

O desafios de “capacidade técnica e organizacional para assumir” a gestão de serviços primários de Saúde e de Educação, dos transportes públicos urbanos, de abastecimento de água e saneamento e a recolha inteligente de resíduos sólidos nos municípios seria uma motivação para “os líderes (Cabeças-de-lista) pensarem seriamente na “Modernização da Gestão Municipal” com o uso de tecnologias novas e inteligentes.

Os segredos da boa gestão municipal: controle social, planificação, transparência e responsabilização dos servidores que são a base da administração de municípios que se destacam por gerir bem o orçamento encontram-se agora bastante facilitados, graças aos mais recentes avanços nas tecnologias, que permitem baixo custo e rapidez na recolha de dados com elevado nível de detalhamento e o processamento e análise de grande volume de dados e outras soluções enriquecidas com a inteligência artificial para a tomada de decisões orientadas ou informadas por dados.

A inteligência artificial aplicada à gestão municipal, na essência, não é nada mais do que algoritmos aplicados sobre os problemas e dados sob a alçada de vários dos sectores do município e dados gerados pelos munícipes.

E se os líderes (Cabeças-de-lista) pudessem, de forma consciente, abrir a porta do não às soluções baseadas em tecnologias novas e inteligentes” nas suas cabeças e deixar as novas ideias entrar? Estarem abertos a contribuição e envolvimento de jovens Moçambicanos? Como poderiam resolver os problemas que parecem não ter solução nos municípios Moçambicanos?

Moçambique pode competir com a Holanda e Israel em soluções tecnológicas para crises de água

A seca tem solução: poupança e uma boa gestão!

A Holanda e o Israel se destacam por terem optado pelo caminho de inovações tecnológicas para resolver os desafios de “garantir água e saneamento para quase todos” nestes países, e exportarem seu conhecimento e tecnologias para outros países.

A África atualmente, e principalmente a região Austral onde Moçambique se encontra está a enfrentar secas muito sérias.

November 08, 2017. Gamka Dam in Beaufort West are below zero persent and the as the Karoo town goes through a severe drought . PICTURE: ESA ALEXANDER/SUNDAY TIMES

De modo a lidar com estas ameaças é importante levar em consideração as tecnologias de bases de dados distribuídas (distributed ledger/ blockchain) e os avanços nas técnicas da inteligência artificial, uma vez que ambas detêm um grande valor para se tornarem a espinha dorsal das “oportunidades de modernização da gestão dos sistemas de abastecimento de água e saneamento” com soluções baseadas nas novas tecnologias para transformar completamente o sector, se estas forem bem capitalizadas.

Moçambique não está tão atrasado como muitos podem pensar!

Quando a Holanda e o Israel embarcaram nas inovações tecnológicas para resolver os desafios de água e saneamento nos seus países e no estrangeiro, estas e outras inovações e descobertas de novos materiais como é caso do grafeno, com aplicações no tratamento da água a um custo bastante reduzido e no armazenamento de energia não existiam.

Portanto, tanto os inovadores tecnológicos Moçambicanos, Holandeses, Israelitas e outros, estão a começar “na mesma página” nesta nova realidade de inovações para o presente e futuro do sector de águas e saneamento, numa altura em que já “existem sensores de baixo custo”, novas tecnologias de redes de sensores sem fio, processadores dedicados à inteligência artificial e bases de dados distribuídas e novos materiais e técnicas de construção e reparação de tubagens e infraestruturas relacionadas – mais baratas, eficientes e eficazes para resolver os desafios de água potável e saneamento.

É nesta perspectiva que, como Moçambicanos, não devemos continuar a pensar que “tudo o que é electrónico, conectado, inteligente” – é inovação apenas de lá fora! e acreditar que não há conhecimento e capacidade de inovação a nível local, para resolver os nossos problemas de água e saneamento a um custo acessível, e modelo de negócio mais apropriado para a nossa realidade e contexto.

A existência actualmente de “sensores de baixo” pode ser aproveitada de formas criativas, inovadoras e ao menor custo por inovadores tecnológicos Moçambicanos e outros , para modernizar os actuais sistemas e implementar novos sistemas de abastecimento de água e saneamento em Moçambique que “sejam sistemas de água e saneamento inteligentes”.

Há necessidade de modernizar os actuais e futuros sistemas, com tecnologias novas e inteligentes, porque os “gestores” dos sistemas de abastecimento e saneamento e os clientes e consumidores precisam informações para tomarem as melhores decisões.

A modernização dos sistemas, com a implantação na rede de “sensores inteligentes” de baixo custo, para permitir detectar e localizar fugas de água e a introdução da leitura automatizada de contadores e aplicações móveis para todo tipo de “celulares” – para permitir que os clientes e consumidores monitorem seu consumo de água em tempo quase real, e efetuem pagamentos por períodos de facturação variáveis e curtos vai permitir aos clientes estarem mais cientes do seu consumo, saberem quanta água estão a usar e quanto em dinheiro estão a gastar, isso pode influenciar na mudança de comportamento, para passarem a poupar água e os pagamentos vão se tornar mais apropriados para a maior parte dos consumidores de baixa renda (80% dos clientes e consumidores).

A comunicação com os clientes e consumidores e padrões de qualidade serão necessários para a adopção massiva de sistemas inteligentes de água nas grandes cidades (sistemas da FIPAG), nas vilas e pequenas cidades (sistemas da AIAs) e nos sistemas de saneamento geridos ou a serem geridos por municípios e os que estão sob a alçada da AIAS e pelos fornecedores privados de água (FPAs).

Os sistemas inteligentes de água e saneamento vão aumentar a eficiência operacional, reduzir custos e aumentar a sustentabilidade técnica e financeira dos sistemas. Pelo facto de estarem conectados, de forma permanente, estes sistemas vão permitir a disponibilização de novos serviços de valor acrescentado aos clientes pelas entidades detentoras ou gestoras de sistemas de abastecimento de água, que não são possíveis agora,  gerando novas fontes de receitas que vão permitir aumentar a sustentabilidade financeira dos sistemas. 

Para os clientes, os sistemas inteligentes de água e saneamento vão permitir maior envolvimento dos clientes, graças ao uso das novas tecnológias de informação e comunicação e aplicativos que vão trazer aos clientes funcionalidades para monitorar e controlar seu consumo de água, efetuar pagamentos a qualquer momento, pela facilidade da facturação por períodos variáveis e curtos que será possível através do uso de plataformas baseadas nas novas tecnologias.

O mundo mudou tanto nos últimos tempos, tudo o que é preciso para a implementação destas inovações de modernização dos sistemas está disponível e acessível. Trata-se sobretudo de engenharia de conhecimentos, desenho e implantação e gestão de projetos de modernização em parceria com aos potenciais clientes (FIPAG, AdeM, AIAs, FPAs) mediante novos modelos de negócios que não envolvem custos de investimento em capital por parte das entidades detentoras ou gestoras dos sistemas de abastecimento de água – designado “servitização” – modelos mais sustentáveis, gerando ganhos para o meio ambiente, entregando mais valor para o cliente.

Neste modelo, a empresa de alta tecnologia, arca com todo o investimento em melhorias de modernização (sensores, software inteligente, dispositivos de controlo, contadores inteligentes, detecção, localização e reparação de fugas, etc) – como um pacote de serviços completo, e em contrapartida, recebe pelos serviços prestados ao cliente, uma percentagem pequena do valor pago pelos clientes por cada metro cubico de água facturado e pago (taxa de serviço).

Este modelo de negocio é também designado “Pague pelo usufruto” (PSS).

A RollsRoyce, por exemplo,  disponibiliza suas turbinas de avião em um modelo PSS em que as companhias aéreas pagam por hora de voo.

As empresas de alta tecnologia , com a capacidade de modernizar os sistemas  querem adotar um novo modelo de negócio de seus produtos e sistemas tornar os sistemas de abastecimento de água e saneamento inteligentes.

As vendas tradicionais podem ser substituídas por um sistema comercial no qual as empresas mantêm a posse dos sensores, software inteligente, dispositivos de controlo, contadores inteligentes, cuidam de sua manutenção e garantem seu funcionamento, e o cliente paga por usufruir as funções proporcionadas pelo “sistema modernizado e inteligente”.

É o sistema produto-serviço, da sigla PSS, product-service system, também conhecido como product as a service ou servitização.

Autor: Abel Viageiro, empreendedor tecnológico

email: abel.viageiro@gmail.com

 

 

Você está a caminho do ocidente. O governo constrói esgotos e instala canalizações de água. O saneamento é melhor que a revolução. You are on your way up in the west. The government builds sewers and installs water pipes. Sanitation is better than revolution.

O saneamento é a chave para o desenvolvimento sustentável.
Sanitation is a key for sustainable development.

Nobreza e pobreza do século XVIII. Na época não existia saneamento básico ou costumes de higiene que hoje achamos básicos para a sobrevivência, como tomar banho, escovar os dentes ou pentear os cabelos

Nobility and poverty of the eighteenth century. At the time there was no basic sanitation or hygiene habits that we now find basic for survival, such as bathing, brushing teeth or combing our hair

Autor: Abel Viageiroempreendedor exponencial  – abel.viageiro@gmail.com

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

Jovem Moçambicano explica a Solução concreta para a Crise de água na região de Maputo

A opção mais benéfica em termos de custos seria a “instalação gradual de dispositivos inteligentes conectados ” de baixo custo, não intrusivos, na rede (detecção e localização de fugas e monitoramento online) e nas ligações domiciliares (lado dos clientes) para aumentar a observabilidade da rede e o monitoramento do consumo pelos clientes, e gradualmente introduzir dispositivos inteligentes que vão aumentar a Controlabilidade (ex. Contadores com válvulas ou outros dispositivos inteligentes baseados na Internet das Coisas (IoT)).
A entidade que deve procurar tirar proveito das novas tecnologias inteligentes, para modernizar a infrastrutura, com “dispositivos que vão fazer a diferença” é a FIPAG, a detentora dos sistemas – a entidade gestora é “apenas um piloto” de um avião sem painel de controlo.
Não é possível uma boa gestão “sem sensores inteligentes na rede para aumentar a observabilidade”- só com as actuais políticas de fornecimento de água baseadas na abundância onde a ineficiência operacional é tolerada e considerada normal.
Diante da escassez de água, isso precisa ser revisto.

Seca tem solução: Poupança e uma boa gestão!

As cidade de Maputo, Matola e a Vila de Boane tem de reconhecer que “daqui em diante”, a “escassez de água” é a “nova norma”.

Mudanças climáticas! intensidade de secas cada vez mais severa ….

O nível de armazenamento da Barragem dos Pequenos Libombos baixou de 80 por cento, há quatro anos, para apenas 19 por cento no inicio deste ano. A albufeira tem a capacidade de 400 milhões de metros cúbicos, mas nos dias que correm chegou a ter apenas 75 milhões de metros cúbicos de água. Não há certezas de que volte a subir na próxima época chuvosa

Infelizmente, as políticas de abastecimento de água em Maputo, Matola e Boane são baseadas na abundância e, diante da escassez de água, isso precisa ser revisto.

“O fornecimento de água é baseado em uma demanda elástica e ilimitada. Se a pessoa resolver consumir 1000 litros por dia (cinco tambores grandes de 200 litros por dia), é como se a “a empresa de abastecimento de água” tivesse que se virar para atender (bastando a pessoa pagar, e outros fazem ligações clandestinas retirando volumes enormes, sem a empresa detectar!).

Isso tem de acabar! A política tem que ser baseada na política da escassez, não haverá recursos para demanda ilimitada, dada a seriedade do impacto das mudanças climáticas e os custo avultados e o tempo de desenvolvimento de novas fontes de água (lembrar que Moçambique enfrenta uma crise da dívida soberana – poupança e boa gestão vai ajudar muito a região de Maputo a vencer a crise ) .

Em 2016, Já se sabia que a Águas da Região de Maputo estava no limite da capacidade, apesar do nível de água não contabilizada (perdas) ser muito alto (44%) – a recuperação das perdas usando novas tecnologias seria a melhor forma de aumentar a eficiência (“sensores inteligentes na rede”)

Os níveis de perdas continuam bastante altos.

Mas a opção de fornecimento baseado na abundância, desde sempre, levou Maputo a esperar por “desenvolvimento de novas fontes de água abundante”  ao invés de se “reduzir a água não contabilizada” – agora as novas tecnologias estão disponíveis, e sai mais barato recuperar a água perdida nas fugas e ligações clandestinas e aprimorar as gestão “com ajuda de sensores inteligentes na rede” e a “leitura automatizada de contadores“. (empreendedores tecnológicos podem ajudar sem investimento de capital por parte da entidade detentora, mediante modelos de negocio inovadores, baseados no desempenho – servitização).

Com as fugas, perde-se, não apenas a água, mas a energia usada para bombear a água, os produtos químicos para tratar a água que se perde nas fugas, e isso impacta a capacidade de a empresa cobrir os custos operacionais. Com a observabilidade da rede por “sensores inteligentes” e “a leitura automatizada de contadores“, o pessoal das leituras pode ser retreinado para outras tarefas mais produtivas, do que estar de baixo do sol e da chuva, para tirar leituras manualmente, com erros e imprecisões e ate situações de pequena corrupção são frequentes (cortes, religações)  – a satisfação dos clientes iria aumentar, dada a possibilidade de “monitorarem seu consumo em tempo quase real”, e estarem mais cientes de quanto estão a gastar, e mudar comportamento, para poupar água, poupar energia (para os que usam bomba, termo acumulador para água quente – menos usada água = menos custos de energia)

Devido a falta de “sensores inteligentes” nas redes, e “leitura automatizada de contadores” (ou novos contadores inteligentes de baixo custo) – é difícil fazer-se o “balanceamento da oferta com a demanda” – gestão da demanda – e não é possível reduzir a “água não contabilizada” – o resultado é a “fraca qualidade de informação associado a operação e a gestão dos sistemas – não é possível uma boa gestão nestas condições e a planificação da conservação da água – que serão tao importantes daqui em diante, em face aos desafios das mudanças climáticas – para se alcançar o objectivo 6 de desenvolvimento sustentável: Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos 

Na modalidade de fornecimento de água em Maputo, Matola e Boane, baseadas na abundância, diante da escassez de água que se vive, só se fala de desenvolvimento de novas fontes (represas) – furos – para bombear – tratar – transportar para os reservatórios dos bairros – distribuir  –  sem considerar com prioridade a opção de tirar proveito das “novas tecnologias inteligentes” para reduzir as perdas na distribuição – tornando mais água disponível (opção mais rápida e menos onerosa – para aliviar o sofrimento da população, principalmente a de baixa renda que mais sofre com as restrições no abastecimento)

Cerca de 80% dos consumidores são de baixa renda, consome volumes mensais inferiores a 10 m3, escalão mais baixo – e corresponde a quase 50% de todo o volume  – os restantes 50% e consumido por apenas 20% na faixa de maior consumo  – mas numa situação de “restrições no abastecimento” – os que mais sofre são os  “consumidores são de baixa renda” que não tem dinheiro para comprar grandes reservatórios, bombas e outros aparatos para “conservar água” – para os que podem – “com reservatórios de grande capacidade – e o actual “fornecimento baseadas na abundância” é como se a crise não existisse. 

Os sensores inteligentes na rede e leitura automatiza de contadores e novas modalidades de facturação por períodos variáveis e curtos e pagamentos por dispositivos móveis iria ajudar a reduzir a pobreza de água e aumentar o acesso a ligação domiciliar.

A adopção das novas tecnologias, para permitir “a facturação por períodos variáveis e curtos e pagamentos por dispositivos moveis (celular) – e “dispositivos inteligentes” que permitem o monitoramento do consumo (observabilidade e controlabilidade) iria viabilizar ligações domiciliares (torneira privada) – isso iria reduzir o custo para a população que tem de comprar água em quintal de vizinho – (por não ter rendimento regular – salário mensal para pagamentos mensais de uma única vez)  – reduziria as ligações clandestinas – para revenda – garantiria uma gestão mais eficiente da demanda – graças aos dispositivos inteligentes implantados na rede e no lado dos clientes.

A modernização da gestão dos sistemas com as novas tecnologias (soluções baseadas em TICs) para melhorar a qualidade do serviço, dar mais acesso a informação sobre o consumo aos clientes, em tempo quase real, permitir monitoramento do consumo pelos clientes e novas modalidades de pagamento por períodos variáveis e curtos, via dispositivos moveis – são os segredos para uma boa gestão em tempo de crise e para o futuro (planificação da conservação da água) – assegurar a disponibilidade e acesso a água a todos na região de Maputo.

 

Autor: Abel Viageiro, empreendedor exponencial, abel.viageiro@gmail.com

 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcing, crowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

 

Alternativas de uso racional da água em Moçambique: casos práticos de uso de novas tecnologias para melhor gerir os sistemas, poupar e planificar a conservação

A adopcão das novas tecnologias no sector de águas e saneamento, principalmente, a leitura automatizada de contadores e outros sensores que permitem o monitoramento e o controlo do consumo de água, acompanhados com o engajamento dos clientes e consumidores e um programa agressivo de redução das perdas com as fugas de água, para aumentar a eficiência operacional dos sistemas é  um imperativo – numa altura em que as tecnologias estão acessíveis e novos modelos de negócios inovadores podem ser implementados – ao beneficio da população, das empresas de abastecimento, empreendedores tecnológicos e do pais. 

Numa altura em que as mudanças climáticas estão a contrariar todos os esforços de desenvolvimento do país, dependente da Agricultura que emprega mais de 80% da população, há que repensar seriamente a “falta da planificação da conservação da água”  pelas entidades detentoras ou gestoras dos sistemas de abastecimento de água em Moçambique e a não disponibilização de informações sobre o consumo de  água em tempo quase real aos clientes e consumidores.

O aumento da população a par do crescimento das cidades, o clima de cada região e as alterações climáticas, traduzindo-se num aumento da intensidade e frequência de cheias e secas, levam a que o uso eficiente da água e a sua conservação em diferentes setores de atividade, como a agricultura, a indústria e o abastecimento urbano, consistam presentemente, num elevado desafio a nível mundial.

A adopcão das novas tecnologias no sector de águas e saneamento, principalmente, a leitura automatizada de contadores e outros sensores que permitem o monitoramento e o controlo do consumo de água, acompanhados com o engajamento dos clientes e consumidores e um programa agressivo de redução das perdas com as fugas de água, para aumentar a eficiência operacional dos sistemas é  um imperativo – numa altura em que as tecnologias estão acessíveis e novos modelos de negócios inovadores podem ser implementados – ao beneficio da população, das empresas de abastecimento, empreendedores tecnológicos e do pais. 

Não basta simplesmente pedir aos clientes e consumidores para pouparem água.

Sem informações sobre os níveis do seu consumo, comparações com outros clientes e consumidores, como o cliente vai saber se seu nível de consumo está dentro ou fora do considerado eficiente, sustentável – em relação aos padrões geralmente aceites.   

Alguns direitos típicos que poderiam ser aplicáveis ao nosso contexto em Moçambique, com algumas adaptações: 

Alguns direitos: 

O cliente/consumidor tem direito de saber o consumo do seu imóvel (casa). Para isso, deve solicitar a instalação de um contador.

De salientar que a leitura automatizada do contador e a instalação de sensores baratos não intrusivos, seria a melhor opção, para permitir o balanceamento da oferta com a demanda, uma melhor planificação da conservação de água, com o envolvimento dos clientes, uma vez que a entidade detentora ou gestora dos sistemas de abastecimento de água terá uma melhor compreensão da sua base de clientes, e será capaz de direcionar aconselhamentos aos grandes consumidores e apoiar os clientes que enfrentam dificuldades no pagamento de suas facturas.

Além disso, os clientes passarão a ter um maior nível de compreensão sobre “a escassez de água” na sua região e estarão conscientes do seu uso de água no dia-a-dia. 

O cliente/consumidor deveria ter o direito a escolher as datas para pagamento da sua conta.

Por exemplo: a escolha da data disponível mais próxima do pagamento do seu salário.

Em Moçambique temos o grande desafio, resultante do facto de 80% dos consumidores serem de baixa renda, e que consome quase metade de todo o volume de água facturado, e a maior parte destes tem seus rendimentos provenientes de activities no sector informal,  e muitos tem rendimentos irregulares ou erráticos – entretanto, a facturação e o pagamento atualmente predominante, é a base mensal (30 dias).  Para este segmento, é difícil juntar dinheiro, de ganhos do seu dia-a-dia no sector informal, para pagar a factura de uma única vez, no final do mês.

O uso das novas tecnologias, para permitir a facturação por períodos variáveis e curtos e respectivos pagamentos por via de dispositivos móveis (celular) poderia tornar os pagamentos mais apropriados para um grande segmento da população de baixa renda, contribuindo para resolver alguns dos grandes desafios, como por exemplo, os pagamentos dentro do prazo e o monitoramento do consumo – para poupar água, poupar energia e poupar dinheiro – beneficiando o cliente.

É um direito do cliente/consumidor ser avisado antes do serviço ser interrompido. A empresa de abastecimento de água não pode cortar o abastecimento de água do  imóvel do cliente sem antes enviar um aviso com pelo menos vários dias de antecedência explicando o motivo do corte.

Uma vez solucionada a questão do corte, o cliente/consumidor tem direito a ter o abastecimento restabelecido em até 48 horas (normalmente).

=> Mas uma vez, as novas tecnologias, como “dispositivos inteligentes com Medição de fluxocontrolo de fluxo e sensores de fluxo com Válvulas operadas remotamente” poderia evitar os custos envolvidos e os riscos da desconexão e religação de clientes e permitir o monitoramento inteligente.

A vandalização de infraestruturas, ligações clandestinas e consumos ilegais inconveniências aos clientes, são em parte, o resultado da falta da modernização da gestão dos sistemas, com vista a prestar um serviço de abastecimento de melhor qualidade, para a satisfação dos clientes.

Por exemplo: se a água foi cortada porque o cliente/consumidor se esqueceu de pagar a conta, assim que tiver efetuado o pagamento deve comunicar à empresa de abastecimento de água.

A empresa de abastecimento de água terá um prazo para voltar a abastecer o seu imóvel, mas cobrará uma taxa de religação em sua próxima fatura, ou imediatamente como condição para o restabelecimento,  além dos encargos pelo atraso do pagamento.

=> As novas tecnologias podem eliminar este tipo de inconveniente aos clientes/consumidores.

Alguns deveres:

Quando solicitar a ligação do seu imóvel (casa) à rede de abastecimento, cliente/consumidor deve informar à empresa de abastecimento de água o número de pontos de consumo e qual a finalidade da água: residencial, comercial, industrial ou pública.

Essa informação é importante porque existem tarifas diferenciadas para cada uma destas atividades. O cliente/consumidor é o responsável pela adequação e segurança das instalações internas do seu imóvel e é importante observar e seguir os padrões exigidos nas normas técnicas. Em caso de dúvida, peça orientação à empresa de abastecimento de água.

=> Neste ponto, as novas tecnologias também vão trazer vantagens aos clientes. Permitindo ao cliente o acesso a informação sobre o seu consumo, a qualquer momento, proveniente da leitura automatizada do contador e outros sensores não intrusivos e baratos que podem ser instalados no lado do cliente, para ajudar a detectar fugas, e prover informações para os clientes estarem mais cientes sobre os seus níveis de consumo e comparações e alertas em caso de anomalias no consumo – que podem indicar perdas devido a fugas do lado do cliente.

O cliente/consumidor não deve fazer ligações de água de outras fontes na rede de abastecimento. A água que o cliente/consumidor recebe passou por processos de tratamento antes de ser distribuída, que garantem qualidade para o consumo e evitam a disseminação de doenças.

O cliente/consumidor deve pagar a conta em dia e, assim, exigir a qualidade do serviço.

Em Moçambique temos inovadores tecnológicos que querem ajudar as “entidades detentoras ou gestoras” dos sistemas de abastecimento a modernizarem a gestão dos sistemas, tirando proveito das novas tecnologias atualmente existentes ao nosso alcance e mediante novos modelos de negócios (Servitização) que vão beneficiar a população, as empresas e ao pais.

Veja alguns panfletos sobre estas soluções propostas e já apresentadas aos principais intervenientes no sector de água em Moçambique:

Vamobi Net_Modernização da Gestão de Sistemas de Abastecimento de água em Mocambique – Digitalização do sector

Vamobi Net_Modernization of the Management of Water Supply and Distribution Systems – Digitization of the Water Sector_Internet of things and Artificial Intelligence

A servitização – sector de águas e saneamento em Moçambique – Vamobi Net

 

Adaptado de: Direitos e Deveres do cliente/Consumidor

 

Dicas de como economizar águaconsumo consciente de água, economia de água no dia-a-dia, sugestões práticas.

– Ao escovar os dentes e se barbear, manter a torneira fechada;

– Fechar a torneira enquanto ensaboar as louças e talheres;

– Usar a máquina de lavar roupas na capacidade máxima;

– Na hora do banho, procurar se ensaboar com o chuveiro desligado e procurar tomar banho rápido;

– Não jogar óleo de fritura pelo ralo da pia. Além de correr o risco de entupir a canalização  da residência, esta prática polui os rios e dificulta o tratamento da água;

– Não deixar que ocorram fugas de água em canalizações dentro da residência;

– Entrar em contato com a empresa de abastecimento de água ao verificar fugas de água na rede externa;

– Usar a descarga no vaso sanitário apenas o necessário. Manter a válvula sempre regulada;

– Reutilizar a água sempre que possível;

– Utilizar regador no lugar de mangueira para regar as plantas;

– Usar vassoura para varrer o chão e não a água da mangueira;

– Lavar o carro com balde ao invés de mangueira;

– Captar a água da chuva com baldes. Esta água pode ser usada para lavar carros, quintais e regar plantas;

– Tratar a água de piscinas para não precisar trocar com frequência. Outra dica é cobrir a piscina com lona, enquanto não ocorre o uso, para evitar a evaporação;

– Colocar sistemas de controle de fluxo de água (aeradores, redutores de pressão) nas torneiras.

Importante saber que:

– Varrer a calçada, ao invés de lavá-la com o uso de mangueira, pode resultar numa economia de até 250 litros de água.

– Deixar o chuveiro desligado enquanto o corpo é ensaboado pode resultar numa economia de até 100 litros de água (por banho).

– Uma torneira que fica gotejando pode gerar um desperdício de até 1300 litros de água por mês.

– Deixar a torneira fechada enquanto ensaboamos a louça pode gerar uma economia de até 95 litros de água.

– Usar balde para lavar o carro, ao invés do esguicho da mangueira, pode resultar numa economia de até 180 litros de água por lavagem.

– Uma máquina de lavar roupas pode gastar até 160 litros de água numa lavagem. Armazenar esta água (em recipiente fechado), para lavar o quintal posteriormente, pode gerar uma boa economia.

 

Autor: Abel Viageiro, empreendedor exponencial

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcing, crowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

As mudanças políticas e a descentralização apresentam uma esperança no fundo do túnel – para o sector de água também mudar.

Os desafios do sector de água e saneamento em Moçambique são numerosos e complexos – o empreendedor tecnológico Abel Viageiro garante – “temos condições de modernizar a gestão dos sistemas do Rovuma ao Maputo” – a resistência a mudança será o maior impedimento.

As mudanças políticas e a descentralização apresentam uma esperança no fundo do túnel – para o sector de água também mudar.

Um quadro político coerente para a descentralização necessitaria de reconhecer a importância estratégica da água: para Agricultura (70%), industria (20%), consumo humano (10%) – se esta questão não for acautelada, o desenvolvimento inclusivo de Moçambique estará comprometido.

Pode-se correr o risco de “quem estiver no poder central” sabotar “o nível local” – essa é a situação que agravou a crise de água na cidade de cabo – apesar de terem investido em tecnologias para “gestão da demanda” – as desigualdades e o facto de “estar numa província que oficialmente é governado pela oposição” pesou muito – na sabotagem dos planos que poderiam ter ajudado no enfrentamento da crise a tempo. (This is Africa)

In this photo taken Monday, Jan. 22, 2018, residents queue for water at a natural spring in Cape Town, South Africa. There has been growing tensions and one arrest at the spring where people have converged because of a severe drought in South Africa’s drought-hit city of Cape Town, where authorities plan to introduce new water restrictions on Thursday in an attempt to avoid what it calls “Day Zero,” the day when it will have to turn off most taps. (AP Photo)

Cape Town’s water crisis: driven by politics more than drought
The Western Cape is the only province in the country run by the official opposition party, the Democratic Alliance. South Africa’s ruling African National Congress runs the rest. This means that the relationship between national government and the Western Cape is complicated, as the water crisis shows.

Como é que nossos dirigentes e gestores da coisa Pública não estão a pensar nisso?

Autor: Abel Viageiro, empreendedor exponencial

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcing, crowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

Quer saber como a Inteligência Artificial pode ajudar a vencer a crise no abastecimento de água?

Um empreendedor tecnológico Moçambicano explica, usando seu próprio projecto que visa apoiar e modernizar a gestão dos sistemas com tecnologias novas e inteligentes, como uma colaboração com entidades detentoras ou gestoras dos sistemas de abastecimento poderia melhorar a qualidade de serviço de abastecimento de água.

O empreendedorismo tecnológico é um investimento em um projeto que reúne e implanta indivíduos especializados e ativos heterogêneos para criar e capturar valor para uma “startup” (empresa jovem). O que distingue o empreendedorismo tecnológico de outros tipos de empreendedorismo (por exemplo, empreendedorismo social, gestão de pequenas empresas e auto-emprego) é a experimentação colaborativa e a produção de novos produtos, ativos e atributos, que estão intrinsecamente relacionados aos avanços no conhecimento científico e tecnológico e os direitos de propriedade de ativos da empresa.

Abel Viageiro, é um jovem Moçambicano, que se encaixa perfeitamente no perfil de empreendedor tecnológico. 

O empreendedorismo tecnológico é diferente do empreendedorismo em geral, já que o primeiro envolve totalmente alta tecnologia.

Abel Viageiro está envolvido, desde 2014, no desenvolvimento de tecnologias de base necessárias para aplicação da inteligência Artificial na resolução de grandes problemas para ajudar a melhorar vidas e ferramentas que podem beneficiar a população Moçambicana, acelerando o alcance dos objectivos de desenvolvimento sustentáveis da agenda 2030.

Até agora já apresentou propostas de soluções baseadas em tecnologias de ponta e com grandes perspectivas de mercado no sector de águas nacional e de educação. 

No sector de água já propôs soluções para a modernização da gestão dos sistemas de abastecimento, leitura automatizada de contadores e para tornar os pagamentos mais apropriados para os clientes e consumidores de baixa renda, com rendimentos irregulares ou erráticos, por meio da facturação por períodos variáveis e curtos e pagamentos através de dispositivos moveis (celular)

Veja os panfletos de soluções propostas:

Vamobi Net_Modernização da Gestão de Sistemas de Abastecimento de água em Mocambique – Digitalização do sector

Vamobi Net_Modernization of the Management of Water Supply and Distribution Systems – Digitization of the Water Sector_Internet of things and Artificial Intelligence

Abel Viageiro propôs  também um novo modelo de parceria inovador “empresa pública de abastecimento de água” – “startups que dominam as tecnologias de ponta”  – designado servitização 

Veja

A servitização – sector de águas e saneamento em Moçambique – Vamobi Net

Para a modernização da gestão no sector de águas, Abel Viageiro iria implementar a internet das coisas e a Inteligência Artificial industrial nas “empresas de abastecimento de água” usando como plataforma de desenvolvimento o sistema actualmente mais poderoso do mundo, para situações de missões críticas, que também é usado pela ABB, Alcan, BP, Dow Chemical, DuPont, El Paso Energy, Eli Lilly, Ericsson, ExxonMobil, Ford, Hitachi, HP, JEA, Lafarge, Motorola, Nokia, Panama Canal, Siemens, Tokyo Electric and Power, Toyota, Governo Americano e muitos outros.

Portanto, seria uma solução tecnológica que iria melhorar o serviço aos clientes e consumidores das entidades detentoras ou gestoras dos sistemas de abastecimento, tornar a água mais acessível (pagamentos mais apropriados para consumidores de baixa renda que não tem salário no final do mês) – se essa solução fosse adoptada – a crise no abastecimento seria melhor gerida sem restrições que constituem um risco muito serio a saúde pública, risco de contaminação da água, danificação da rede, ar nas tubulações, proveniente de interrupções no abastecimento, que tornam a conta do cliente mais cara enquanto não teve água suficiente devido a crise no abastecimento. 

Consumidores sem água mas com facturas elevadas

Os gestores das entidades de abastecimento de água em Moçambique dizem estar sempre receptivos para soluções que visem melhorar o serviço aos seus clientes e consumidores de um modo geral e, que esperam poder contar com ajuda de inovadores tecnológicos  para encontrar soluções concretas para os problemas que afligem as empresas de abastecimento e os seus clientes – mas como se deve imaginar, “a dor dos clientes de baixa renda – 80% dos consumidores que mais sofrem com as restrições” – parece que não conta muito! A situação vai-se protelando – até quando cair chuva – a população vai esquecer o sofrimento, e vai se conformar que “não é problema de gestão”, mas sim da seca!

“A Seca Tem SoluçãoPoupança e Boa Gestão!”, para tal precisa-se adoptar tecnologias de ponta que já existem e estão ao nosso alcance.

– o Statu quo de se esconder atrás da seca, como pretexto para não acelerar a adopção de  “sistemas inteligentes” que podem facilitar a gestão da demanda e a planificação da conservação de água – vai motivar a adopção de soluções paliativas, onerosas, que não levam a lado nenhum!  

Felizmente, todos stakeholders (CRA, FIPAG, AIAS, ADEM) já sabem, como as soluções inteligentes, com plataformas robustas e modelos de negócio inovadores podem ajudar a modernizar a gestão dos sistemas no contexto Moçambicano – “muita pena que em Moz se age depois duma tragédia como a do lixo de Hulene” e , não genuinamente, antes de qualquer tragédia no abastecimento ou saúde pública!

Um dia, a vontade politica e gerencial, vai pender para a adopcão de soluções baseadas na Inteligência Artificial para ajudar a vencer a crise no abastecimento de água, melhor gerir a demanda e planificar a conservação com envolvimento dos clientes e consumidores.

Resolver os desafios do sector de água com tecnologias de ponta é uma paixão do empreendedor tecnológico Abel Viageiro. Por isso estará sempre disponível quando for chamado para ajudar a implementar a solução que vai melhorar a vida da população e aumentar a eficiência operacional e a sustentabilidade das empresas de abastecimento.

Despesa do sector de água beneficia mais as cidades em relação às zonas rurais.  A despesa relativa ao abastecimento de água nas zonas urbanas foi, em média, de 52 por cento do total da despesa do sector, entre 2009 e 2016.

Em 2017, ao sector de água, saneamento e higiene, incluindo a área de gestão de recursos hídricos foi atribuído 10,5 mil milhões de meticais, equivalentes a 3,9 por cento do Orçamento do Estado. Entretanto, a falta de água nas cidades de Moçambique e a fraca qualidade do serviço continuam sendo desafios, sem perspectivas de ter solução, que melhore a vida da população – se não houver coragem para mudanças  -e adopação das novas tecnologias que constituem o melhor caminho para resolver muitos desafios que o sector enfrenta.

A ineficiência operacional e a insustentabilidade dos sistemas no cenário de gestão sem o uso de  tecnologias novas e inteligentes não beneficia nem a população, nem ao pais!

Os tempos já mudaram. A população esta a crescer, os sistemas são cada vez mais extensos e complexos, a demanda aumenta de forma exponencial. Está na hora de se optar por mudanças – as “tecnologias novas e inteligentes” são o único caminho  – “tudo depende de vontade política e gerencial” – não é um problema técnico!  Nem é de financiamento!

Com modelos de negócios inovadores como a “Servitização” para o envolvimento dos que dominam as tecnologias novas e inteligentes – os ganhos na eficiência e sustentabilidade serão suficientes para viabilizar os investimentos – e a angariação do capital a ser mobilizado para a modernização da infraestrutura e dos sistemas. 

O modelo actual parece ser “simplesmente conveniente” a ponto de as mudanças para o melhor não serem muito bem vindas – (o carácter disruptivo das inovações, apesar de ser bom para a população baralham o sistema! – a actual maneira de se fazer as coisas).

O acesso à água melhorou nos últimos 15 anos, aproximando-se à metade a população com acesso a fontes de água seguras. Porém, o país está muito abaixo da média dos seus pares da África Subsaariana e não apresenta taxas de aproximação, devido ao fraco acesso nas zonas rurais e nas pequenas vilas.

Os desafios do sector de água e saneamento em Moçambique são numerosos e complexos – o empreendedor tecnológico garante – “temos condições de modernizar a gestão dos sistemas do Rovuma ao Maputo”  – a resistência a mudança será o maior impedimento. 

As mudanças políticas e a descentralização apresentam uma esperança no fundo do túnel – para o sector de água também mudar.      

Um quadro político coerente para a descentralização necessitaria de reconhecer a importância estratégica da água: para Agricultura (70%), industria (20%), consumo humano (10%) – se esta questão não for acautelada, o desenvolvimento inclusivo de Moçambique estará comprometido.

Pode-se correr o risco de “quem estiver no poder central” sabotar “o nível local” – essa é a situação que agravou a crise de água na cidade de cabo – apesar de terem investido em tecnologias para “gestão da demanda” – as desigualdades e o facto de “estar numa província que oficialmente é governado pela oposição” pesou muito – na sabotagem dos planos que poderiam ter ajudado no enfrentamento da crise a tempo. (This is Africa)

Cape Town’s water crisis: driven by politics more than drought

The Western Cape is the only province in the country run by the official opposition party, the Democratic Alliance. South Africa’s ruling African National Congress runs the rest. This means that the relationship between national government and the Western Cape is complicated, as the water crisis shows.

Como é que nossos dirigentes e gestores da coisa Pública não estão a pensar nisso?

Autor: Abel Viageiroempreendedor exponencial 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

 

Descentralização em Moçambique e modernização da gestão de municípios com novas tecnologias

Um empreendedor tecnológico Moçambicano  está a procurar e a desenvolver soluções tecnológicas para o sector de abastecimento de água e saneamento em Moçambique.

Esta é uma área em que irá enfrentar, certamente, muitos obstáculos mas, o mais importante é não desistir, procurar percebe-los e avaliar se vale apena gastar energia para removê-los ou contorná-los, mas nunca perder o foco.

O empreendedor tecnológico trabalha arduamente para que o seu sonho,  se materialize.

As parcerias que se conseguir estabelecer, não importam que sejam com Município da oposição ou do partido no poder, o que importa e muito é o fim último, que é resolver os problemas da população.

Para os técnicos não pode haver cores políticas quando se trata de explorar as soluções tecnológicas ao benefício da população. Por isso o empreendedor tecnológico Moçambicano vai continuar a trabalhar com todas “parcerias” possíveis para o bem da população, incluindo Municípios da oposição, apesar do custo político que isso possa eventualmente ter.

Para maximizar as possibilidades de conseguir “parcerias com Municípios” para a implementação  de suas inovações tecnológicas, o empreendedor tecnológico Moçambicano, decidiu  focar-se em soluções para os Municípios – Modernização da Gestão de sistemas de saneamento e drenagem para assegurar o seu pleno funcionamento.

Soluções de engenharia sanitária moderna , tirando proveito dos mais recentes avanços tecnológicos na “Internet das coisas industrial” (IIoT), Inteligencia Artificial Industrial e novos materiais e métodos de construção como a impressão em 3D e 4D é onde há “reais” possibilidades – de adopção de inovações tecnológicas que visem a garantia de qualidade na prestação dos serviços públicos e na sua gestão – mediante novos modelos de negocio como a servitização

Implementar sistemas de saneamento básico nos Municípios com uma gestão moderna e recuperação de água de esgoto e de drenagem pluvial

Tratamento de Águas de Drenagem, águas cinzas e águas negras para permitir o reaproveitamento das águas que seriam encaminhadas para rios, após passarem por estações de tratamento.

Digitalização do Saneamento (Modernização)

  • Transformação em saneamento inteligente, escalável e aspiracional para todos

Problema de Saneamento é problema de “qualidade de hardware” – Sanitation is a hardware problem

No decurso do seu desenvolvimento, Moçambique está a passar por um processo de urbanização crescente.

A população residente nas 23 cidades, 68 vilas e nas demais sedes distritais de carácter rural, era de 7 milhões de habitantes em 2007, prevendo-se um ritmo anual de crescimento de 3.5%, nos próximos anos.

Por causa da fraca atractividade dos centros urbanos secundários, estima-se que em 2025, 6.3 milhões de pessoas, ou seja 52% de uma população urbana de 12,5 milhões, e 21% da população nacional, viverá nas 12 cidades de mais de 250.000 habitantes. Isto representa sensivelmente uma duplicação do número de residentes urbanos, sendo que cerca de três quartos destes viverá nas zonas periféricas, em condições precárias de habitação, abastecimento de água, saneamento e higiene.

Com a efectivação do acordo para descentralização   há esperança de que algo poderá mudar no actual cenário no sentido de favorecer a “adopção de inovações tecnologicas pelos municípios ou governos locais” para o bem da população.

Em um mundo no qual as demandas por água doce aumentam de forma contínua, e onde os já limitados recursos hídricos sofrem cada vez mais a pressão pela sobre-exploração, pela poluição e pela mudança climática, negligenciar as oportunidades que decorrem de uma melhor gestão das águas residuais é simplesmente inconcebível no contexto de uma economia circular.

Autor: Abel Viageiroempreendedor exponencial 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.