Ajuda só para mitigar situação de abastecimento de água e saneamento em Moçambique e outras soluções paliativas não vão nos levar a lado nenhum.

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Precisamos de soluções “high tech” de Moçambique para o desafio de elevar a cobertura de abastecimento de água e saneamento a um nível universal.

O desenvolvimento e implantação de inovações tecnológicas locais e nacionais pode acabar com a pobreza de água e saneamento em Moçambique.

Privilegiar a importação de conhecimentos e tecnologias de fora para a modernização da gestão de sistemas de água e saneamento, em detrimento de acarinhar e apoiar a implementação de soluções locais inovadoras tropicalizadas, tendo em conta a nossa realidade e contexto, vai constituir um grande impedimento ao alcance deste objectivo tão importante, para desenvolver Moçambique e ajudar a melhorar vidas – Assegurar o acesso a água e saneamento para todos.

Os números apontados pelo Governo, indicam que são necessários 4 biliões de dólares para abastecimento de água e saneamento, a nível nacional, para cerca de 30 milhões habitantes até 2029.

Os inovadores locais, tirando proveito dos mais recentes avanços tecnológicos podem ajudar o nosso pais a alcançar o objectivo a um custo muito inferior ao apontado pelo Governo, e com opções e modelos de negócios sustentáveis bem melhores do que na abordagem tradicional – sem o uso das novas tecnologias.

Se continuarmos no ‘business as usual’ – e se acomodar na ajuda dos nossos parceiros de cooperação apenas, ignorando o potencial de inovações disruptivas, que tiram proveito dos mais recentes avanços tecnológicos na ‘Internet das Coisas’ e soluções enriquecidas com a inteligencia artificial e novos materiais com propriedades especiais que podem revolucionar as técnicas de filtração comerciais e reduzir significativamente a energia requerida para filtrar água e efluentes, e novas técnicas de construção de tanques de armazenamento de água de grande capacidade, tão eficientes, e que acarretam um custo de construção muito menor, qualidade superior, e tempo de construção que pode ser inferior a um dia – “o objectivo não será alcançado”.

O Antigo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Conselho de Regulação de Águas (CRA), Manuel Alvarinho, destacou em 2017,  a necessidade de se aproveitar as águas das drenagens, assim como das chuvas para o consumo.

Na ocasião disse: “Temos que fazer que a água, saneamento e higiene sejam uma grande arma da redução da pobreza. Temos de ver como podemos captar as águas das drenagens e a água das chuvas”.

Esta ideia, que também é proposta no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2017, é a chave para o sucesso nos esforços para assegurar o acesso à água e saneamento para todos ate 2030. 

Felizmente, os avanços tecnológicos, estão a nosso favor, podemos dar um salto tecnológico incrível em pouquíssimo tempo.

Temos de inovar, e trazer algo melhor para a nossa população – Sistemas Simplificados de Saneamento de Águas Residuais, com uma gestão modernizada, “hardware” de saneamento modernizado, de baixo custo, produzido localmente, que as populações possam adotar e promover o empoderamento tecnológico e a massificação do uso correcto.

A Austrália, o Israel e a Singapura e muitos outros países seguiram este caminho. Apostaram forte nas tecnologias de gestão da água e saneamento.

Moçambique pode optar pela mesma via: das tecnologias de ponta

  • Planificação da conservação da água, com incentivos aos clientes e uma gestão mais eficiente dos sistemas de abastecimento, e usar sensores inteligentes, desenvolvidos localmente, com o know-how de empreendedores locais, para detectar e localizar fugas de água, para reduzir as perdas e aumentar a eficiência operacional dos sistemas de abastecimento.
  • Gerir um Sistema de abastecimento de água de uma grande cidade de Moçambique sem sensores inteligentes na rede para detectar e localizar fugas de água e reduzir as perdas é o mesmo que pilotar um avião sem painel de controle.

 

Siga a nossa página FACEBOOK @Aguaparatodosmoz que pretende ser o “cantinho do pensamento” e “partilha de ideias” para todos que acreditam que em Moçambique se pode inovar e criar soluções definitivas e sustentáveis para os desafios de água e saneamento para todos, melhoramento das condições de habitação e saúde com uso de novas tecnologias e o empoderamento tecnológico da população ao invés de soluções paliativas e de mitigação.

Condições de habitação, água, saneamento e saúde caminham juntos!

Uma pequena melhoria nas condições de habitação, trás mais saúde e facilita o acesso a água canalizada e casa de banho dentro de casa.

Autor: Abel Viageiroempreendedor exponencial 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

Robusta e poderosa solução tecnológica desenvolvida em Moçambique que pode ser implementada para superar a crise de água em Maputo

Solução para Modernização da Gestão do Sistema de Abastecimento de Agua da Região de Maputo, para reduzir os actuais elevados níveis de perdas de água com as fugas e tornar os pagamentos mais apropriados para a população de baixa renda pela introdução de um sistema inovador que vai permitir “facturação por períodos de consumo variáveis e curtos e respectivo pagamentos por meios electrónicos.

Com o pacote sobre descentralização submetido ao Parlamento e outros desenvolvimentos que podem trazer a Paz efectiva, o mais depressa possível, assegurar que mais moçambicanos tenham acesso à água e saneamento, recursos estratégicos para a saúde pública, áreas produtivas e de desenvolvimento, deverá ser o foco mais importante para o país, e devia-se privilegiar o desenvolvimento e a implementação de soluções locais (home grown solutions) ao invés de se importar conhecimento e tecnologia para resolver os desafios de água e saneamento em Moçambique.

Yes, we Can!

Panfleto em Português (clique no link para ler o documento)

Vamobi Net_Modernização da Gestão de Sistemas de Abastecimento de água em Mocambique – Digitalização do sector 

Trifold leaflet in English

Vamobi Net_Modernization of the Management of Water Supply and Distribution Systems – Digitization of the Water Sector_Internet of things and Artificial Intelligence

Destaques:

Robusta e poderosa solução tecnológica desenvolvida em Moçambique que pode ser implementada para superar a crise de água em Maputo.

Solução para Modernização da Gestão do Sistema de Abastecimento de Agua da Região de Maputo, para reduzir os actuais elevados níveis de perdas de água com as fugas e tornar os pagamentos mais apropriados para a população de baixa renda pela introdução de um sistema inovador que vai permitir “facturação por períodos de consumo variáveis e curtos e respectivo pagamentos por meios electrónicos.

Esta Solução baseada em tecnologias novas e inteligentes vai ajudar na resolução de desafios que a Águas da Região de Maputo (AdeM) enfrenta, nomeadamente:

(i) redução e controlo de Perdas no Sistema de Abastecimento;

(ii) Optimização das redes de abastecimento de água;

(iii) leitura automatizada de contadores analógicos;

(iv) faturação por períodos de consumo variáveis e curtos e

(v) respectivo pagamentos por meios electrónicos, particularmente, celular.

Video demonstrativo da nossa proposta de digitalização do sector de águas e soluções para pagamentos por dispositivos moveis (celular)

Video demonstrating our proposal for digitizing the water sector and pay by phone solutions to enable shorter billing cycles and smaller payments towards bill, making payments for water more appropriate for the urban low income segments with irregular or erratic sources of income (most are engaged in the informal sector, and this segment corresponds to 80% of the total number of clients and 50% of the total volumes consumed)

 

Autor: Abel Viageiroempreendedor exponencial 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

Existe um corta-mato para acabar com a crise de água em Maputo, Matola e Vila de Boane?

A resposta:

Sim, existe um corta-mato. E a empresa Águas da Região de Maputo, SA (AdeM) pode seguir este caminho e chegar lá bem cedo – melhor gerir a situação da crise de água potável e transformar a situação em oportunidade para optar pela eficiência e inovação na gestão operacional da rede de abastecimento de água na região de Maputo.

O abastecimento de água é um monopólio natural e não é economicamente viável duplicar uma rede. Como consequência, é difícil existir concorrência. Portanto, às decisões de adotar ou não uma inovação que pode “melhorar a qualidade do serviço de abastecimento de água mesmo em tempo de crise” na região de Maputo, depende dos Gestores da AdeM.

A cota de água nas albufeiras dos Pequenos Libombos e de Corumana, na província do Maputo, baixou para níveis considerados críticos devido à seca.

O cenário deve-se à descida do nível de armazenamento da Barragem dos Pequenos Libombos de 80 por cento, há quatro anos, para os actuais 19 por cento. A albufeira tem a capacidade de 400 milhões de metros cúbicos, mas nos dias que correm ela tem apenas 75 milhões de metros cúbicos de água.

Acredita-se que atualmente há um défice da produção de água em relação as demandas, cuja solução requer grandes investimentos em:
▪ Recurso à novas fontes localizadas distantes dos locais a abastecer;
▪ Construir obras de represamento de água (barragens);
▪ Construir infraestruturas para captação, tratamento e transporte da água até ao consumidor, com a qualidade e quantidade requeridas.
Na atual crise financeira em que Moçambique se encontra,  a maior preocupação ou desafio é a falta de recursos financeiros para executar os investimentos;
Vamos investir em grandes obras antes de pensar na gestão das perdas de água, na redução de desperdício, redução do consumo, planificação da conservação de água usando novas tecnologias,  incentivos economicos e legalização das ligações clandestinas?

Há, sim, necessidade de se melhorar a eficiência e inovação na gestão operacional da rede de abastecimento de água na região de Maputo, privilegiando a detecção de fugas de água, minimização das perdas de água e implementação da planificação  da conservação de água, com incentivos, envolvendo os consumidores.  

A colaboração da maioria da população é um dos fatores cruciais para a estabilidade do abastecimento.

Incentivos são necessários para a mudança de hábito do consumidor. Não basta simplesmente recomendar ao consumidor que não “desperdice a água”,  emitir comunicados sobre o assunto e pedir a colaboração de todos os utilizadores para que usem água de forma racional – É preciso dotar o consumidor de instrumentos de facilitação de pagamentos de facturas de água, principalmente, para clientes de baixa renda, com rendimentos irregulares ou erráticos.

Uma das melhores formas seria tirar proveito das novas tecnologias para permitir a  facturação por períodos de consumo variáveis e curtos e respectivo pagamentos por meios electrónicos, particularmente, celular e adotar inovações para a  leitura automatizada de contadores analógicos e a introdução de novos contadores electrónicos, conectados e respectivas plataformas que permitam que o consumidor monitore seu consumo de água, a qualquer momento,  para saber quanta água está a gastar e o que está pagando.

Por exemplo, há relatos de situações de consumidores sem água mas com facturas elevadas, o que pode ser devido ao funcionamento dos sistema de abastecimento de água da AdeM em regime de abastecimento intermitente.

Os sistemas devem ser concebidos sempre que possível para abastecimento em regime contínuo. No entanto, deve ser prevista a possibilidade de funcionamento em regime de abastecimento intermitente. Mas sabe-se que, tecnicamente, as principais implicações  do abastecimento intermitente são o mau funcionamento dos contadores e o desgaste acelerado, podem ocorrer leituras excessivas nos contadores dos clientes (devido ao ar) – portanto, estarão a pagar pelo ar e não a água, sempre que há um restabelecimento da água apos a interrupção (por isso estas situações tendem a aumentar em períodos de crise ou racionamento da água), baixas pressões de abastecimento, particularmente em zonas altas, deterioração da qualidade da água.

O abastecimento intermitente aumenta a insatisfação / reclamações dos clientes, aumenta o desperdício da água em torneiras deixadas abertas, sempre que o restabelecimento do abastecimento, aumenta o transbordamento de tanques de armazenamento nos clientes, acarreta custos elevados  para os clientes manterem estoque de água em casa (tanques, bombas, etc.), aumenta a rotura das condutas e dos ramais das ligações domiciliarias, aumentando as fugas e consequentente, as perdas de água.

Portanto, dá para notar, o desafio que a AdeM, tem de adotar inovações a sério, que permitam o funcionamento do abastecimento em regime contínuo, com um monitoramento inteligente da rede.

Esta situação do actual funcionamento, as vezes criam  condições que fazem com que os clientes (principalmente os de baixa renda) não consigam cumprir com os pagamentos nos prazos estabelecidos de faturas altas de água não consumida ou resultantes de fugas do lado do cliente, ou mesmo porque a falta de alternativas de pagamentos por períodos variáveis e curtos, mais alinhados com a forma como a maioria dos clientes de baixa renda obtêm seus rendimentos (a facturação é por período de 30 dias necessitando pagamentos de uma única vez e os consumidores de baixa renda tem dificuldade de juntar o dinheiro para pagar de uma única vez o valor da factura na totalidade ) isso muitas vezes implica o corte no fornecimento de água, e porque o abastecimento de água é uma necessidade inadiável para as famílias, e alguns clientes sabem que a AdeM actualmente não tem a tecnologia para monitorar a rede para detectar pertubações, alguns clientes optam por vandalizar a rede e efetuar ligações clandestinas, aumentando ainda mais os problemas do sistema de abastecimento intermitente ineficiente.

Anualmente é detectado perto de 2000 clientes clandestinos em Maputo e Matola, cujo consumo não é registado nos contadores.

A ausência de informações, por exemplo, de quanta água o cliente está a gastar, que pode ser gerada por dispositivos de leitura automatizada de contadores ou dispositivos de medição indirecta do fluxo de água por técnicas da inteligencia artificial, conectados, de baixo custo,  e respectivos pagamentos, por períodos variáveis e curtos, mais apropriados para a população de baixa renda (que constitui a maioria dos clientes -aprox.  80%, o que corresponde a 50% do volume total consumido)   é hoje uma das grandes responsáveis pelo desperdício de água, insatisfação de muitos clientes, pagamentos fora do prazo e cortes que poderiam ser evitados, e que levam ao aumento da vandalizações da rede.

Sem conhecimento sobre o próprio consumo, muitas pessoas não possuem referências que possam ajudá-las a entender seus hábitos. Por isso, e urgente adotar inovações que tornem isso possível, para o melhor enfrentamento da crise de água na região de Maputo.

Vejamos algumas situações: Atividades e consumo de água

>> Escovar os dentes:
Torneira aberta continuamente: 18 litros de água
Abrindo e fechando a torneira: 2 litros de água

>> Lavar louça:
Torneira aberta continuamente: 240 litros de água
Abrindo e fechando a torneira: 70 litros de água

>> Tomar banho:
Banho de 20 minutos: 120 litros de água
Banho de 5 minutos: 30 litros de água

>> Descarga:
Gasto de 7 a 10 litros

>> Torneira mal fechada:
Apenas gotejando: 46 litros de água por dia
Fluindo em forma de filete: 180 a 750 litros por dia

Através de tecnologias para medição individualizada, leitura automatizada de contadores, contadores conectados,  a AdeM poderia oferecer aos consumidores informações precisas e atualizadas.

Sem informações precisas e atualizadas sobre o consumo, as pessoas desperdiçam água, surpreendidas com uma fatura de água mais elevada do que é habitual, ficam sem saber se é devido a fugas no lado do cliente ou ao consumo excessivo.

É necessário criar um incentivo econômico para que a população colabore, diminuindo o consumo de água potável e melhorar o regime de funcionamento e garantir que as faturas emitidas contemplem a leitura real dos consumos.

Com inovações tecnológicas, estes desafios podem ser ultrapassados.

 A necessidade é a mãe da invenção.

Já se tem a certeza da crise. Com a aproximação do fim da época chuvosa 2017/2018, e a previsão de que a Região Sul de Moçambique vai continuar com escassez de chuvas, a região de Maputo entra, mais uma vez, em estado de atenção devido à falta de chuvas.

Com isso, o fantasma da escassez de água volta a rondar o governo de Moçambique, que vai tentar agilizar projetos para evitar um possível desabastecimento nas grandes cidades de Maputo, Matola e a Vila de Boane.

É importante lembrar ao leitor que numa situação similar de crise de água, no ano passado, o Governo precisava de 2.8 biliões de meticais para abrir 70 furos e construir 68 quilómetros de condutasaté agora, ainda temos no Grande Maputo a crise de água sem fim à vista.

Como parte dos esforços para encontrar a solução para o problema, um dos planos para encontrar fontes alternativas de água para a capital moçambicana não se materializou pois “os furos realizados nas barreiras da Malanga, Desportivo e jardim Tunduru, tiveram resultados negativos devido a produtividade baixa e a qualidade de água”.

Em vários países, os períodos de seca já não representam tanto risco. Eles são enfrentados com tecnologia e planos ambiciosos de gestão da água, alguns implementados há décadas. Sem essas ações, Israel, encravado em um deserto, ou a Cingapura, uma ilha que importa água de outros locais, não sobreviveriam.

Portanto, o corta-mato para melhor gerir a situação da crise de água potável na região de Maputo está na inovação tecnológica e eu não apenas acredito, como também trabalho nisso – o desenvolvimento de soluções baseadas nas novas tecnologias enriquecidas com a inteligencia artificial para o sector de águas, para ajudar o meu pais a acabar com a pobreza de água e melhorar vidas. Será possível usar novas tecnologias para enfrentar a crise da melhor forma possível e mudar para sempre a eficiência do sistema de abastecimento e a satisfação dos clientes.

Por que usar inteligência artificial industrial para melhor gerir a situação da crise de água potável na região de Maputo?

Porque os últimos  avanços tecnológicos permitem que as máquinas “aprendam” em vez de serem programadas para realizar uma tarefa, conseguem ver coisas, entender e cheirar, e atualmente existem materiais de nova geração com aplicação no tratamento da água a um custo muito reduzido e os avanços da tecnologia de impressão 3D com aplicação na construção civil (incluindo Cisternas, Reservatórios e Tanques de grande dimensão para o armazenamento da água) e na reparação  e Reabilitação de tubagens nas redes de saneamento, abastecimento de águas por métodos não destrutivos. O segredo é tirar proveito destes, para tornar o que não era viável antes, possível!

Com os avanços tecnológicos mais recentes, já não é necessário fazer escavações para encontrar as melhores soluções na recuperação de tubagens. As tecnologias exponenciais (internet das coisas, inteligência artificial, robótica, sensores de baixo custo, materiais de nova geração, impressão 3D e 4D) oferecem métodos não invasivos na reabilitação de tubagens, evitando equipamentos de escavação ou aberturas de valas pelos métodos convencionais.

Construir sua presença na adoção de “tecnologia digital e na internet das coisas” é um imperativo para entidades proprietárias ou gestoras de sistemas de abastecimento de água que enfrentam grandes desafios na prestação do serviço público de abastecimento de água e/ou de saneamento, nomeadamente, (i) redução e controlo de Perdas nos Sistema de Abastecimento e na gestão integrada de sistemas de saneamento de águas residuais, atendendo às modernas metodologias para controlo do
desempenho de infra-estruturas.

A adopção da “tecnologia digital e da internet das coisas” pela Águas da Região de Maputo dará  um novo nível de “salto tecnológico” massivo e transformador no uso da tecnologia industrial, indo além dos atuais sistemas conectados “contadores pré-pagos de água” que simplesmente reúnem dados, para uma Gestão Avançada moderna do Sistema de Abastecimento de Águas da Região de Maputo com soluções enriquecidas com a inteligencia artificial industrial (sistema inteligente para monitoramento e Controle da Rede de Abastecimento de Água). Com modificações tecnológicas a rede, seria possível passar do funcionamento intermitente para um regime contínuo, mesmo em tempo de crise, garantir uma melhor qualidade do serviço, um monitoramento inteligente permanente, satisfação e colaboração dos clientes na poupança da água com incentivos e penalizações – e reduzir a demanda excessiva motivada pelas incertezas e irregularidades no abastecimento. 

Com uma boa tecnologia de monitoramento inteligente (desde que associada às boas práticas de gestão), será possível alcançar  a diminuição das perdas de água, dos atuais  níveis de perdas  muito altos ( quase metade de toda água potável produzida e bombeada na região de Maputo, não chega aos clientes) para  níveis muito reduzidos, aumentando a disponibilidade de água para os consumidores, garantir um sistema de abastecimento mais eficiente e permitir uma maior conservação da água, numa altura em que a água é um recurso cada vez mais escasso na região de Maputo.

Em Maputo, Matola e Boane as fugas de água que lesam em 2.7 milhões de meticais a AdEM não so representam uma quantidade significativa de água potável que não chega aos clientes, mas também acarreta custos elevados com os produtos químicos usados para tratar a água perdida, a energia eléctrica para bombear a água que não chega aos clientes (perde-se nas fugas), e os custos com as reparação de roturas em tubagem, reposição da tubagem vandalizada, entre outros custos.

Anualmente, a AdeM investe perto de 26 milhões de meticais em ações de reparação e expansão das infra-estruturas de fornecimento de água.

De salientar que os principais problemas que tipicamente se podem encontrar nas redes de abastecimento de água incluem-se: a degradação das tubagens e acessórios, ocasionais problemas de qualidade da água, perdas de água (em condutas, ramais, reservatórios e noutros componentes), roturas (espontâneas ou provocadas por terceiros). Todos estes problemas podem ser reduzidos com a adoção de inovações tecnologias (novas tecnologias para modernização da Gestão dos Sistemas).

Veja a solução que propus ao sector de águas Moçambicano.

 

 

 

Existe um corta-mato para acabar com a pobreza em Moçambique antes de 2030?

2030 é o ano tido como prazo final para se acabar com todas as formas de pobreza no mundo, fixado em 25 de setembro de 2015, pelos líderes dos 193 Estados-membros das Nações Unidas que aprovaram, por consenso, em Nova Iorque, a adoção da Agenda 2030 e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Moçambique fez parte do processo como um dos 53 países selecionados para realizar consultas nacionais para a definição das prioridades da Agenda de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para 2030. Segundo consta no documento da AGENDA NACIONAL, este processo contou com o envolvimento da Sociedade Civil – portanto, já aceitamos o prazo final. Eu não estou a inventar nada, apenas quero ajudar na respota a pergunta feita.

A resposta:

Sim, existe corta-mato para acabar com a pobreza em Moçambique antes de 2030. E Moçambique pode seguir este caminho e chegar lá bem cedo.

O caminho está na inovação tecnológica e eu não apenas acredito, como também trabalho nisso.

Em particular, no desenvolvimento e uso inovador de soluções enriquecidas com a inteligência artificial para resolver grandes problemas e ajudar a melhorar vidas.

Nos dias de hoje, as inovações em soluções de software enriquecidas com a inteligência artificial serão fundamentais para o alcance dos objectivos de desenvolvimento Sustentável antes do Prazo.

Hoje praticamente tudo está sendo digitalizado. A agricultura, a saúde, a educação, os transportes e a logística, a indústria, o comércio, o turismo, a energia, os pagamentos e o sector de águas e saneamento.

A pergunta que não quer calar, para quem ouviu falar da alta velocidade de inovações no uso de inteligência artificial para resolver grandes problemas é a seguinte:

Por que agora?

Nos últimos 35 anos, a Inteligência Artificial (IA) tem prometido muito, mas não contribuiu tanto até agora para resolver os problemas da pobreza que atingem grande parte da população mundial.

O que mudou agora são os últimos  avanços tecnológicos que permitem que as máquinas “aprendam” em vez de serem programadas para realizar uma tarefa, conseguem ver coisas, entender e cheirar, a existência de materiais de nova geração e os avanços da tecnologia de impressão 3D com aplicação na construção civil, na medicina, no setor aeroespacial e na produção de peças de automóveis e vários outros objectos e estruturas.

Portanto,  é a combinação de avanços tecnológicos, infraestruturas e dispositivos, a disponibilidade de sensores de baixo custo, da conectividade sem fio – as oportunidades vêm com o crescimento exponencial da capacidade de processamento, armazenamento e tráfego de dados, e a magia para resolver os grandes problemas está nos pequenos detalhes sobre como os “inovadores tecnológicos” desenham a arquictura dos sistemas de hoje para tirar proveito desta capacidade de as máquinas verem coisas, aprender, cheirar – processar grandes quantidade de dados.

Por exemplo, tecnologia de condução automática de carros usa a aprendizagem de máquina para interpretar o campo visual ao redor do carro –  os sensores ultrassônicos, câmeras de alta resolução, scanners a laser, mapeiam todo o ambiente ao redor do carro, mas são os “inovadores tecnológicos”  que criam os programas de inteligência artificial que contém os planos sobre o que fazer com essa informação.

Na saúde, agora as máquinas conseguem ver coisas que os médicos  ou técnicos de laboratórios muitas vezes não conseguem e conseguem chegar a uma conclusão melhor. Nesta area, a capacidade de as máquinas verem coisas, aprender, cheirar pode ser usada para o desenho e desenvolvimento de soluções para melhorar o diagnóstico de doenças e aconselhamento de saúde.

A comunicação é uma das principais funções da língua. Através dela os homens se desenvolvem, argumentam, perguntam, ensinam e instruem outros. 90 % dos Moçambicanos prefere se comunicar na sua língua materna ou nacional.

A padronização da escrita de línguas moçambicanas através da harmonização dos sistemas de escrita das suas línguas africanas, condição necessária para o seu uso efectivo como línguas de ciência e de acesso ao conhecimento e da consciência continental no contexto universal, tem sido promovida e feita em Moçambique e o ensino bilingue foi recentemente introduzido, principalmente nas zonas rurais e peri-urbanas.

Nesta área de comunicação, o Processamento de Linguagem Natural (NLP)  que permite a comunicação entre pessoas e computadores e a tradução automática para permitir que as pessoas interajam facilmente com outras pessoas em todo o mundo, pode ser utilizada, no contexto Moçambicano, para que o empoderamento tecnológicos da população tire proveito dos avanços tecnológicos nesta área para tornar possível a tradução automática de mais de 20 línguas locais para Português e outras línguas e que os utilizadores possam interagir com tecnologia na sua língua materna.

Desistência escolar da rapariga, a falta de educação sexual adequada, associada à pressão familiar para assumir responsabilidades  familiares e outros factores culturais  que estão na origem de casamentos prematuros, forçados e gravidezes precoces podem tambem ser facilmente resolvidos com a ajuda de novas tecnologias.

Por exemplo, a falta de escolas mais proximas da comunidade, a falta de infraestruturas de água potável e saneamento escolares que  tem a finalidade de melhorar as condições e higiene e saneamento nas escolas podem ser facilmente resolvidas, a baixo custo, no menor tempo possível (apenas horas ou dias para edificação, incluíndo portas e janelas) com a aplicação da  tecnologia de impressão em 3D na construção civil e reduzir a corrupção na construção de obras tão críticas para o desenvolvimento de Moçambique, como é o caso de escolas, hospitais, tanques de água, etc.

No sector de águas em Moçambique, se colocarmos sensores nas redes de distribuição de água para um gerenciamento efetivo, os “inovadores tecnológicos”  podem criam os programas de inteligência artificial que contém os planos sobre o que fazer com a informação que será gerada pelos sensors de baixo custo  – para se alançar os objectivos da entidade de abastecimento de água – aumentar a eficácia no controle e na redução das perdas de água.

Veja a solução por mim proposta para digitalizar o sector de águas em Moçambique e contribuir para a redução da probreza de água (na segunda parte do video. A primeira parte retrata o problema)

Estou envolvido a três anos contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias novas e inteligentes para resolver grandes problemas e ajudar a melhorar vidas. Com foco na educação, especificamente no desenho e desenvolvimento de uma plataforma educacional inteligente que vai permitir viabilizar a aprendizagem centrada no aluno.

Essa plataforma vai permitir aos alunos terem acesso a “video-aulas” de curta duração (3 a 7 min cada), tarefa On-line apresentando exercícios e outras formas de interacção, tudo alinhado com o currículo nacional em vigor,  constituíndo um ambiente virtual de aprendizagem, cooperação, colaboração – o que poderá permitir a inversão da sala de aula.

Os alunos não vão depender do professor que dita apontamentos e dá exercíos como a única fonte do conhecimento – mas sim, vão ter acesso a uma plataforma que vai os permitir assumir uma maior responsabilidade pela sua aprendizagem – na busca dos saberes e ao mesmo tempo vão se familiarizar e dominar as ferramentas que são usadas no mundo de trabalho atualmente – onde as TICs e a rápida digitalização de vários sectores – exige maior qualidade na formação dos profissionais para o futuro (imaginação, criatividade, alto desempenho e domínio de tecnologias).

Até o presente, já examinei os principais objectivos da Agenda 2030 para o contexto Moçambicano, que são: erradicação da pobreza extrema (ODS 1) e da fome (ODS 2), promover a agricultura sustentável, além de acesso universal a saúde (ODS 3), educação (ODS 4) e igualdade de gênero, além de garantir a todos o acesso à água potável e saneamento (ODS 6) e à serviços modernos de energia (ODS 7), o crescimento econômico, trabalho decente (ODS 8), a industrialização, infraestrutura sustentável (ODS 9), e a redução da desigualdade, todos desafios importantes para muitos dos países mais pobres do mundo como é o caso de Moçambique, e posso afirmar, categoricamente, que são facilmente alcançáveis com a ajuda de tecnologias novas e inteligentes, mas temos o desafio de melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem e da conscientização de todos os intervenientes (sociedade civil, dirigentes, gestores, líderes comunitários, líderes religiosos, médicos tradicionais, médicos convencionais) sobre as tecnologias que podem acelerar o caminho para o desenvolvimento sustentável.

  • Palavras de Frederico Mayor, ex-presidente da UNESCO, na Conferência Mundial sobre o Ensino Superior em 1998:

    “a educação é a chave do desenvolvimento sustentável, autossuficiente – uma educação fornecida a todos os membros da sociedade, segundo sociedades novas e com ajuda de tecnologias novas, de tal maneira que cada um se beneficie de chances reais de se instruir, ao longo da vida… Devemos estar preparados, em todos os países, para remodelar o ensino, de forma a promover atitudes e comportamentos que sejam portadores de uma cultura da sustentabilidade.”

Uma ideia que seria útil explorar e desenvolver  no contexto Moçambicano é a Universidade de adultos sem a escolaridade regular que iria permitir a formação de adultos pouco escolarizados em meio rural por via da educação informal, aprendizagem e formação experiencial neste desafio de conscientização sobre as tecnologias que podem acelerar o caminho para o desenvolvimento sustentável e a necessária massificação e inclusão digital.  Tudo está prestes a ser digitalizado, incluíndo agricultura familiar.  80% da população em Moçambique depende da agricultura como a principal fonte de rendimento e maior parte destes não tem escolaridade ou são semi-letrados, não puderam concluir os estudos, pois muito cedo a vida os chamou para o trabalho, mas tem experiência de vida e saberes locais – que podem favorecer ou dificultar a adoção de novas tecnologias no contexto local.

«As pessoas aprendem 10% do que lêem, 20% do que ouvem, 30% do que vêem, 50% do que simultaneamente vêem e ouvem, 70% do que dizem e 90% do que dizem e fazem.”

(Tony Pont, 2003)

Autor: Abel Viageiro, empreendedor exponencial 

Segundo Steven Kotler, um empreendedor exponencial é alguém que utiliza e se baseia em tecnologia de aceleração exponencial para desenvolver um negócio startup. Estes empreendedores usam tecnologias como as de sensores de rede da internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), robótica, biologia sintética e impressões 3D para gerar curvas de crescimento exponencial em seus negócios Startups. Além disso, eles usam ferramentas psicológicas exponenciais, ou seja, maneiras de pensar em escala, estados de fluxo e outras coisas que permitem aos empreendedores ampliarem seu jogo mental. Tais empreendedores também usam o poder exponencial das multidões, com crowdsourcingcrowdfunding e construção de comunidades, que permitem o acesso ao capital e a experiência para que realmente aumentem o crescimento mais do que nunca. Somadas estas três abordagens exponenciais fazem toda a diferença.

TV Debate – Development of ICTs in Mozambique

I have been invited to a “national Debate” on TV for tomorrow 18:30 local time. It’s about Information and Communication Technology (ICT). The title is:

“Development of ICTs in Mozambique”

=> This will be a national recorded TV debate – “called estado na Nacao” – the State of our Nation  — I will take this opportunity mostly to showcase with few examples …of possible practical real-world application of the simple principles of Hybrid AI

no technical jargon — no technical rigor — just for ordinary citizen — to have some “insights from my simple example based explanation of what has changed  ” low cost sensors, computational power, machine learning ” …and mention the important of “plans on what to do with that information” ….

I will take the chance to “talk about my experience”  — moonshot projects — the education project, the water project

and then I will “briefly explain” – the simple principles of Hybrid AI – the combination of the recent technologies breakthroughs and advances in machine learning, low cost sensors, computing power – combined with the old-fashioned Rule-based AI –

I will give examples – “autonomous car”

— Estrada circular (main ring road of MAPUTO as illustration) — for the sensing & Plans

I posit that, the latest advances and technological breakthroughs that allow machines to “learn” rather than be programmed to accomplish a task, to see, understand and smell and promising new-generation materials and structural shapes, pose an opportunity for “African exponential entrepreneurs” …

Tune in and watch!

Abel

Ink to code, one part of a small agriculture solution?

In Mozambique, an agriculture expert from an aid agency is reported to having said that it took him years to understand that boosting yields on farms is only half the battle, and that unless one goes a step further to connect farmers to market opportunities, development assistance is often a dead end. Farmers on the other hand understand this in only one season. Without a market they do not only lose income, they risk all their capital. It becomes difficult for such farmers to invest in good seeds and fertilizers again – it makes no sense.

There are ongoing debates about the best way to use agricultural lands in Mozambique.

http://www.iese.ac.mz/lib/publication/IV_Conf2014/Tematicas/Tematica%201/1.%20Teresa%20Smart%20and%20Joseph%20Hanlon.pdf

Dr. Joseph Hanlon, a veteran expert on the social studies of Mozambique and Teresa Smart have stated in a paper, “there are no “subsistence farmers”. No one grows all their own food, and most are involved in the market, at least in a small way, and most families have members doing wage labour, at least ganho ganho (day labour). They are also very poor. The median cash income in rural Mozambique is only 700 MT per year – less than $2 per month – and most families farm less than 1 ha with only a hoe. And rural poverty is increasing”.

There is clear need to increase the productivity and earnings of family and smallholder farmers, who constitute approximately 70 per cent of the labor force. Recent GDP growth has largely been driven by natural resource ‘mega-projects’ that make limited use of the domestic marketplace, leave the structure of the traditional agricultural economy largely untouched and therefore have not had an impact on poverty reduction. Of the 3.8 million farms in Mozambique, accounting for 95% of the country’s agricultural production, only 26,000 are medium sized and a mere 840 are classified as large; the rest are family and smallholder farms.

Agriculture is practiced on less than 10% of the arable land and largely in flood- and drought-prone areas. Difficult access to credit and markets, low use of improved inputs and the dominance of rain-fed agriculture make the sector vulnerable to shocks of all kinds.

A key to providing access to markets, inputs, and new and intelligent technologies for family and smallholder farmers is access to small scale networks. Ways for those within range of the farm to know what products are available when and where and access to an agricultural m-commerce platform, next generation farming apps, especially in an African country like Mozambique, that is not mobile first, but mobile only. There is a need to start generating the smart data for the digitization and put in place, in the local context, the next generation infrastructure necessary to make things happen.

I posit that, the latest advances and technological breakthroughs that allow machines to “learn” rather than be programmed to accomplish a task, to see, understand and smell and promising new-generation materials and structural shapes, pose an opportunity for “African exponential entrepreneurs” to build home-grown cobots (collaborative robots), cyber physical systems for agriculture, expert system for crop pest and disease management, agricultural m-commerce platform, farming apps and fixing the much needed rural infrastructure for the digitization revolution.

My moonshot idea: a new rural development narrative and blue print for developing countries in Africa grounded on the technological empowerment of our people and mostly the youth, in rural areas – to tame AI and cyber-physical systems – and leverage on it – to improve their lives, their community, ramp up inclusive growth and in turn reduce unemployment, inequality and poverty.

What would happen, if “cobot dome house networks”, a new special kind of next-generation exponential infrastructures for accelerating digitization of agriculture and rural economy in Africa, powered by “exponential technologies” like IoT, Distributed Ledger technologies/Blockchain, Advanced Robotics, Machine Learning and 3D printing,  were available in rural areas from where family or smallholder farmers could get the technology (cyber-physical systems, embedded expert systems – multiple local African language support  (NLP) – voice assisted texting) , improved seeds and fertilizer, pest control, new farming techniques like hydroponics and aeroponics which can produce more food in less space and yields faster, credit, etc, video based extension, disseminated through local platforms in local languages by local people. Local content is key for local development.

We are going to need to adapt to the industrial level of innovation – today AI is a reality and will change family and smallholder farming as we know it.

This new kind of enabling exponential infrastructures, which I hereby coin “cobot dome house networks”, will help spur collaboration, partnership and growth of family and smallholder farmers, traders, SMEs and other stakeholders at the local, regional, national and international level spearheaded by top exponential innovators and entrepreneurs delivering exponential technologies that will create transformational growth opportunities for the rural economy.

“Cobot dome house networks” is the next big thing that will help Mozambique creatively “beat the odds” and find a way to solve a broad array of problems family and smallholder farmers face from inputs, production, post-harvest processing, storing, ICT-enabled marketing and access to markets. These are like local distribution centers, instead of massive central warehouses, many village-centric ones – with cobots inside, and other equipment offering utility-type infrastructure services -Post Harvest Handling: Processing, Storage, Distribution & electronic warehouse receipt systems, transaction processing and improved technologies for family and smallholder farmers – servitization or pay-per-use models – equipment providing advanced services to deliver pay per use, availability, outcome.

In Mozambique, for an effective enabling “Cobot dome house network” exponential infrastructure, less than 500 “Cobot dome houses”, covering  all 161 districts, 437 administrative posts, need to be 3D printed using a new generation of materials for structural applications. The 3D printing process would take less than a day for each dome house and these would be equipped (with select exponential technologies relevant for each local context) in just a few days.

With “Cobot dome house networks” in each of the districts of Mozambique, lack of credit for investments in new digital technology for changing family and smallholder farming, postharvest technology, unreliable electric power supply, lack of transport options, storage facilities and/or packaging materials, as well as a host of other constraints will be a thing of the past – the magic will happen inside the dome house itself (exponential innovations inside).

The Mozambican market lacks linkages between agricultural suppliers and purchasers. From a buyer perspective, engaging numerous individual and dispersed family and smallholder farmers introduces too many transaction costs to make sourcing viable. Family and smallholder Farmers, on the other hand, lack ancillary services like processing or storage and lack access to the large-scale purchasers, limiting demand for their supply. Introducing an intermediary actor, through “Cobot dome house networks”  infrastructure approach in the value chain between the supplier and purchaser will enable aggregation of supply —thereby reducing the transaction costs of individual family and smallholder farmer engagement—and this will provide other ancillary services to solve the pain points at the local contexts.

These domes houses will have embedded in them complete cold storage systems for modern agricultural warehouses and food processing and packaging needs – enabled by platform technologies – giving the flexibility to meet the challenges of a dynamic changing market – for value-added processing and marketing, with cost minimization in production, and storage facilities for warehouse receipt systems (WRS).

Under a warehouse receipt system, a warehouse receipt (WR) is issued to a named depositor (who may be a family or smallholder farmer, farmer group, processor or trader) as evidence that he or she has deposited a specified commodity, of stated quantity and quality, at a specified location. The holder of the receipt may pledge it to a lender (with the stored commodity being the collateral for a loan) or transfer it to a buyer (by way of a sale). The warehouse operator or collateral manager, who has custody of the stocks, guarantees delivery against the receipt, and should be able to make good any value lost through theft, fire or other catastrophes. The key players in the WRS are depositors, the warehouse operator or collateral manager, and lenders.

These platforms and ecosystems that will amplify exponential innovation in the rural context will help reduce sourcing costs through efficient collection points and transportation services in markets with typically high delivery costs. They will also make high-quality agricultural supply readily available for buyers via reliable and value-adding intermediary actors. This in turn, will increase family farmer or smallholder loyalty by bundling and providing other relevant services (like extension services, finance, and product access).

Direct-food retailing for family and smallholder farmers, small businesses, and environmentally conscious consumers will be important to maximize the gains. Building apps is currently an insurmountable hurdle in the African rural context, where our people will need to be technological empowered for the changes – these include illiterate, semi-literate users and youth that will be embracing technology for the first time in the developing world.

Equalizing app developments will be needed for the new producers, new consumers that will come online, for them to be not only consumers but also producers of online content that is contextually, culturally, and locally relevant – for the mainstream adoption of the digital transformation in the rural economies, rural commerce sector and connection to urban markets.

An interesting technology from Microsoft might be able to help with bringing illiterate and semi-literate farmers, African youth into such a network, Ink to Code.

https://arstechnica.com/gadgets/2018/01/with-ink-to-code-microsoft-is-turning-back-of-napkin-sketches-into-software/

Without Ink to Code, developers and designers can brainstorm wire frames in a variety of mediums but then need to recreate their ideas by coding from scratch in Visual Studio. With Ink to Code, the magic of artificial intelligence and automation jumpstarts this process.

I believe this can improve and make automatically plumbing in workflows, integration possible, easing the pain and help equalizing app developments in the world – new producers, new consumers that will come online will benefit.

With technological empowerment of our people, a top priority of our economic advancement as the 21st century approaches, building farming systems that are ecologically sound and socially responsible in order to sustain family or smallholder farm profitability and a desirable quality of farm life, creating a new permanent, sustainable agriculture – family and smallholder “farming as a business” – will be possible.  This will help family or smallholder farmers shift from farming for subsistence, to farming for profit and improved livelihoods.

There are many other parts that need to come together to help small farmers find their markets.

==> Getting “ubiquitous networks for transaction processing – country-wide is much easier — with, for example, wireless networks and leverage the recent advances and breakthroughs in networking;

==> Getting the Transaction processing Gateways (hosted in dome houses) — could also be possible for proven solutions already exist to be leveraged on;

==> Getting internet of payments is also possible and faster with the new approach to new kind of exponential infrastructures

https://www.itproportal.com/features/internet-of-payments-where-payments-and-manufacturing-collide/

Massive Technological leapfrogging will be possible in Africa.

Abel Viageiro

Email: abel.viageiro@gmail.com